O livro Adeus, Promessas (Every Last Promise) é um recorte narrativo de como um grupo de amigas, suas vidas e relacionamentos podem se transformar completamente por causa do silenciamento sobre algo desolador e indefensável. A obra de Kristin Halbrook conta com tradução de Lavínia Fávero e foi publicada pela editora Plataforma 21 (V&R Editoras) , em 2016. Compre o livro Adeus, Promessas (Kristin Halbrook): https://amzn.to/3os3Z7W Narrado em primeira pessoa por Kayla , o romance é contado em duas épocas: Primavera e Outono , que podem ser vistos tanto como períodos temporais, como metáforas de como a vida da protagonista mudou antes e após alguns incidentes marcantes, como a noite de um acidente que abalou a cidadezinha em que ela mora. Entre idas e vindas, o leitor é levado a descobrir gradualmente o envolvimento da protagonista no acidente, bem como as coisas que teriam acontecido antes e as consequências para o seu círculo social. Após um período morando em outra cidade co
Reflexos da falta de investimento em educação e cultura e hipervalorização do dinheiro
Coisas que a gente faz por amor: mudar para uma cidade 90% de minions. Não tenho tanta focinheira nem roupa de borracha. Em épocas de tanta lavagem cerebral, dá medo, sim.
O Sul é bonito, o problema é o investimento porco em educação humanizada e a hipervalorização do dinheiro/trabalho.
Fico me perguntando no que investiram na educação por aqui. Muitos são tão alienados que não entendem de saúde. Cagam para a cultura e arte.
Tem jornais que parecem mais assessoria de imprensa do que jornalismo: aqui 'não tem desemprego'; tentam segurar ao máximo os números do Corona e tudo que possa 'manchar a imagem da cidade'. Só investem na Oktoberfest mesmo. De resto, um trabalho bem porco da fundação cultural.
Morar no antro do fanatismo político, fanatismo religioso e para alguns, do neofascismo, não é fácil. Necropolítica pura. As pessoas cagam para a própria família.
O lema da cidade é: "Trabalhe e durma, mesmo que odeie o seu emprego. Cultura é para os vagabundos".
Fica aqui o meu nojo regurgitado durante mais de 4 anos.
Prefiro ser Persona Non Grata do que ser cínico em tempos de pandemia.
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As pessoas confundem ter espiritualidade com ter sangue de barata. Yogis e pessoas que meditam não devem se silenciar diante das injustiças. Ser contra a violência também é saber a hora de se posicionar para evitar mais violência. Evite positividade tóxica e negação do que acontece.
Muita gente não entendeu a gravidade da subnotificação de saúde. Quem faz parte do universo autista entende parcialmente, pois existem milhares de autistas sem diagnósticos no Brasil e no mundo, mas ninguém morre do autismo. Subnotificação do Covid-19 é letal. Muitos morrerão.
Fiquem em casa. Recentemente saiu um estudo sobre como autistas podem ter qualidade de vida mais baixa do que neurotípicos. Qualidade de vida, saúde mental e sistema imunológico se relacionam.
Nem vou entrar nas comorbidades que colocam autistas em grupos de risco, como diabetes, pressão alta, obesidade etc.
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A Pandemia revela não só a ignorância do público leigo, mas também daqueles com formação. Quanta gente com formação profissional falando abobrinha de saúde e pedindo reabertura de locais de propagação do vírus por motivos comerciais.
Sucateamento da educação ou ganância?
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Hoje gravei uma participação para uma colega jornalista e autista de Portugal. Se for ao ar e assim que tiver novidades, compartilho com vocês. Cuidem-se. Não ouçam as baboseiras do Bobo da Corte. É só questão de tempo até o impeachment do Bolsonaro. Até lá, resistiremos
Sobre o autor – Ben Oliveira foi diagnosticado autista (Síndrome de Asperger) aos 29 anos, é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.
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