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Destaques

A importância de reaprender algo

A importância de reaprender algo, muitas vezes, vem da necessidade de atualização. Então, às vezes precisamos nos entregar a conteúdos de coisas que já sabíamos antes, para relembrar e então criar novas memórias. Aprender algo novo um pouco a cada dia poderia fazer bem para o seu cérebro, ajudando no desenvolvimento da neuroplasticidade. É ao nos expormos a determinadas situações, que vamos lentamente, dia após dia, transformando nossos cérebros e nos preparando melhor para os desafios do futuro. Entre reaprender algo e não aprender nada, escolhera a primeira opção. Apesar de ver certa importância no ócio, também sabia da importância de se ocupar, especialmente durante esses dias que passava por mudanças de hábitos e precisava ocupar a mente com boas coisas. Era relembrando os conteúdos antigos que se dava conta de que sabia mais do que imaginava. Era ao relembrar que se dava conta das possibilidades, mas também se lembrava de que nem tudo era simples. Relembrava dos altos e dos baixos...

Zen: Mente-Cachorro

A mente é como um cachorrinho tentando brincar com você, quando você já não quer. Tudo o que você deseja é um pouco de paz e de silêncio, mas quanto mais você tenta se aproximar da criatura, mais ela corre para a outra direção. Eventualmente, seus caminhos vão se cruzar, mas ela continua saltitando de um lado para o outro e mesmo que você se abaixe para segurá-la, seus dedos vão tocá-la por um breve instante, não o suficiente para controlá-la.


Então, você começa a correr para a direção contrária. Pode ser que o animal te siga, pode ser que ele te ignore. Qualquer coisa é melhor do que continuar indo atrás dele, afinal, tudo não se passa de uma diversão para ele e você precisa daquele tempo só para si mesmo.

Quando você menos espera, o cachorrinho parou de latir, já não está mais correndo e voltou para dentro de casa. Você fecha a porta, desejando que ele não saia tão cedo. Seu coração ainda está acelerado, sua respiração ofegante, mas passado alguns instantes, tudo retorna à normalidade.

Dizem que as criaturas são ótimas para ajudarem a desenvolver sua paciência. Os cães têm desejos próprios. Às vezes, eles se aproximam como quem não quer nada, te dão um olhar triste, mas tudo o que eles estão aguardando é a oportunidade de você abrir a porta para que eles possam entrar correndo, carregar aquela sua meia de um cômodo para o outro e revirar a casa de cabeça para baixo. Ou quem sabe eles não querem saltar no seu colo e dar uma mordida no que você está comendo.

Quando a mente começa a latir demais, quando ela está correndo de um lado para o outro, como se tivesse mergulhado em uma enorme xícara de café, quanto mais atenção você tenta lhe dar para que ela se acalme, mais energia ela libera. É um ciclo vicioso. Então, você fecha os olhos ou olha para o lado e deixa tudo seguir o seu ritmo, respira bem e com o passar do tempo, a correria acaba.

A alteração cede lugar à paz. Você se sente no presente e tudo o que pode fazer é agradecer por cada uma das pequenas coisas que lhe aconteceram e te fizeram ser quem você é. E quando você vê que sua mente está prestes a querer brincar novamente, talvez você a deixe pular pelos quatro cantos e gentilmente devote um pouco de atenção a cada um desses pensamentos, talvez você aprenda que é preciso ignorá-la, até que só reste você: aqui e agora.

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