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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Virtualização

Em seu livro: “O que é o virtual?” o filósofo Pierre Levy fala em seu primeiro capítulo sobre a virtualização. O pensador explica que diferente da maioria dos autores, neste livro não há o objetivo de exaltar ou diminuir a virtualização. Cabe ao leitor “o esforço de apreender, de pensar, de compreender em toda a sua amplitude a virtualização”.

Diferente do real, a palavra virtual, geralmente, é utilizada com o significado de ausência de ‘realidade’. O autor acredita que apesar de interessante, esta abordagem não é suficiente para descrever a virtualização.

Pierre Levy cita a diferença entre possível e virtual do filósofo francês Gilles Deleuze, em que segundo este, o possível pode ser comparado ao real, mas só se diferencia pela falta de existência. “Já o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. Contrariamente ao possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer”.

Segundo o autor, a virtualização tem como uma de suas principais modalidades o desprendimento do aqui e agora. Ele cita como exemplo uma empresa virtual. Esta possui elementos “nômades, dispersos, e a pertinência de sua posição geográfica decresceu muito”.

As comunidades virtuais possibilitaram as interações sociais. Estas comunidades estão presentes no meio virtual, mas estão desterritorializadas no espaço físico ou geográfico.

A virtualização traz problemas relacionados à falta de limites claros. Para Levy os limites não são mais dados e os lugares e tempo se misturam. O filósofo cita como exemplo um trabalhador que costumava ter uma mesa em seu trabalho e agora tem a possibilidade de trabalhar em casa. “O membro da empresa habitual passava do espaço privado do seu domicílio ao espaço público do lugar de trabalho. Por contrastes, o teletrabalhador transforma seu espaço privado em espaço público e vice-versa”.

Leia o livro

Comentários

  1. "o teletrabalhador transforma seu espaço privado em espaço público e vice-versa" É um assunto bem interessante, até polêmico se por uma visão mais aprofundada.
    Nunca tinha lido algo parecido, Filosofia X Virtualização, ficou ótimo.

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  2. O Ciberespaço nos traz muitas reflexões sobre a dualidade entre o espaço virtual e real, e os elementos que condicionam ambos os espaços.Os objetos virtualizados adquirem novas configurações, mas não deixam de ser objetos, mesmo que sua natureza se torne simbólica.

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