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Sem talvez

Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...

Palestra com o jornalista e publicitário Marcelo Siqueira


Marcelo Siqueira na palestra com alunos de Comunicação Social
da UCDB
Foto: Ben Oliveira

Nesta terça-feira (3), às 9h30, aconteceu na Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), uma palestra com o jornalista e publicitário Marcelo Siqueira. Convidado pelo coordenador de curso de jornalismo da UCDB Oswaldo Ribeiro, Siqueira falou com os alunos de comunicação social sobre o tema: "Jornalismo, entretenimento e publicidade: Por que não de mãos dadas?".

Formado em Publicidade e Propaganda pela UCDB, o jornalista contou sobre sua participação no primeiro jornal feito pelos alunos da UCDB, conhecido como "Língua Preta", sobre a inauguração da TV UCDB e sobre a 1ª homepage do curso criada. Marcelo Siqueira trabalha na RBS TV de Santa Catarina, em Florianópolis (SC), no Jornal do Almoço, um dos programas com maior share televisivo do Brasil. Com a internet, o programa vem perdendo audiência, e com idéias criativas, como as que você confere a seguir, pode-se reconquistar os telespectadores.

Marcelo Siqueira diz que temos o poder de criar e fazer as pessoas ter necessidades, uma das habilidades dos comunicadores. Para reforçar a importância de uma ação integrada entre jornalismo, entretenimento e publicidade, Siqueira citou alguns projetos que deram certo.

Quando deu a idéia do concurso "Esse terminal é uma passarela", em que o objetivo era escolher a 'Musa do Terminal' de Florianópolis (SC), o jornalista conta que na época não foi levado a sério e que muitos diziam que os telespectadores não aprovariam a proposta. Após o projeto ser confirmado, o sucesso foi tanto que durante duas semanas 700 garotas se inscreveram para participar e a ganhadora do concurso recebeu várias propostas, inclusive a de posar para a Playboy. "Foi uma idéia maluca que deu certo", conta. Além de falar sobre o concurso e suas participantes, por meio do jornalismo, o jornalista mostrou os problemas que a população enfrentavam nos terminais de ônibus.

"Temos que parar com essa mania de ser pequeno", argumenta. Siqueira conta que foi para Florianópolis (SC) por causa de sua ex-banda, porém as coisas não aconteceram do jeito que esperava. Após o fim da banda, ele entregou currículos na área de jornalismo e quando recebeu uma proposta que não o agradava este recusou. "Às vezes um não que você dá, pode abrir pontas", lembra. Depois de algum tempo, o jornalista conseguiu uma vaga na RBS TV de SC, onde trabalha até hoje. Marcelo Siquiera explica que é necessário acreditar no próprio potencial, e que é bom trabalhar em uma empresa onde reconhecem o seu talento e a população reconhece o seu trabalho. "Não adianta você ter idéias boas, se você não tem um chefe bom, de cabeça aberta e que vá entender usas idéias", justifica.

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