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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Corrida reúne atletas e amadores em Campo Grande

Reportagem: Ben Oliveira (escrita para o jornal-laboratório Em Foco)

Um, dois, três. O silvo do apito indicava que a corrida estava começando. O sol ainda brilhava no céu. Eram 16 horas do dia 25 de agosto de 2012, um sábado, dia anterior ao aniversário de Campo Grande (MS), data em que a capital sul-mato-grossense completaria 113 anos, quando a competição Corrida Campo Grande 113 anos teve o seu início em frente à Cidade do Natal e os cerca de 650 inscritos correram nos altos da Avenida Afonso Pena e no Parque dos Poderes nas categorias de 5 km e 10 km.

Atletas aguardam a largada da prova. Foto: Hygor Benevides.

Entre os participantes estavam corredores atletas e amadores ansiosos para a prova começar, como o Servidor Público Federal e corredor amador, Leandro de Sá, 38 anos, cujo objetivo era terminar a prova abaixo de uma hora. "Corro há um ano e meio. Estou participando porque gosto de correr, é um estímulo. Aproveito as oportunidades que têm em Campo Grande, porque são poucas”, explica. Segundo Leandro que geralmente corre no Parque do Sóter e no Parque dos Poderes, o evento estimula o hábito saudável, a corrida e a atividade esportiva de modo geral.
Primeiro lugar na corrida, Francisco Maurício Fernandes.
Foto: Hygor Benevides.

Primeiro lugar na categoria geral e concluindo a prova em aproximadamente 17 minutos e 35 segundos, o corredor há 10 anos, Francisco Maurício Fernandes, 29 anos, contou ao Em Foco que participou da prova por gostar da corrida, para representar a Universidade Católica Dom Bosco, instituição de ensino onde estuda Educação Física e para prestigiar os 113 anos de Campo Grande. “A sensação de ser o primeiro colocado é inexplicável é a de poder levantar o ego participando de uma prova da importância que é a Corrida em comemoração aos 113 anos de Campo Grande”, descreve. O atleta já participou da São Silvestre e outras corridas pelo Brasil. “O interesse pela corrida surgiu quando eu era militar na base aérea de Fortaleza, em 2002, daí por incentivo do sargento eu nunca mais parei”, conta Francisco.

Atleta profissional, de 33 anos de idade, Geosimar de Oliveira Loredo corre há quase 9 anos e a paixão começou porque gostava de jogar futebol. "Sou do interior, eu trabalhava em fazendas no ramo de criação de gados e resolvi correr. Em determinado tempo, eu mudei para a cidade e investi mais no atletismo. Moro em Cassilândia (MS), treino lá e represento a cidade. Já fui três vezes na São Silvestre, corro no Estado inteiro, no interior de São Paulo”, conta Geosimar.  O atleta treina diariamente com auxílio de um treinador e contou que por morar no interior e ser uma corrida de aniversário da capital sul-mato-grossense, era um sonho participar da prova. “Para mim, é importante participar, já que o atletismo é um esporte carente de investimentos no Brasil. Participando de eventos como esses, você treina para as próximas competições", argumenta.
Maristela faz alongamento e se aquece antes da corrida
começar. Foto: Hygor Benevides.

Corredora amadora há três anos, a psicóloga de 39 anos, Maristela Bittencourt Nogueira corre com frequência na academia e rua e contou que já participou de outras corridas por ser um hobby e pela diversão.  “Eu acho super legal porque incentiva a saúde, a praticar esporte e a colocar o pessoal para se mexer”, acredita Maristela.

Além dos participantes, no local estavam familiares que foram para acompanhar a corrida e dar apoio, como a fonoaudióloga, Keyla Castro, 42 anos, acompanhada de sua filha criança, que foram ver o marido que não é atleta correr. "É muito importante apoiar ele correr. Eu não posso correr por conta de problemas no joelho, mas acho importante participarem por causa da saúde”, conta Keyla que também acredita serem bons eventos como estes, pois incentivam a população a praticar esportes.

Acompanhada da filha, Keyla foi dar apoio ao marido. Foto: Hygor Benevides.
Chips garantem resultados rápidos e sem erros.
Foto: Hygor Benevides.

Os kits da corrida foram entregues um dia antes da competição na loja de calçados Anita, da Avenida Mato Grosso, onde os participantes receberam uma camiseta com tecido tecnológico e leve para não incomodar os atletas durante a prova, uma lixeira ecológica para carro e o número de peito. No dia da prova os competidores chegaram minutos com antecedência para receberem chips colocados no cadarço do tênis para cronometrar o tempo do percurso e para realizarem o aquecimento. "Na largada existe uma antena de captação ligada ao sistema. O chip é cadastrado com o número do atleta, de forma que não há como haver fraude", explica Eduardo Fernandes da empresa Cardoso Sports, responsável pela cronometragem do evento. Segundo informações da empresa, o chip funciona em rádiofrequência, a mesma do celular, e calcula através de uma antena dando o resultado instantâneo do tempo líquido. “A cronometragem tem feito com que as provas tivessem o resultado mais rápido e a segurança dos resultados serem reais, sem nenhum tipo de erro. A qualidade na prova, nos resultados e o mínimo de erro", comenta Elthon Cardoso profissional da mesma empresa sobre a importância da cronometragem.

Para quem deseja praticar corrida, o vencedor em primeiro lugar da corrida, Francisco Fernandes recomenda procurar orientação médica, para saber as potencialidades ao iniciar a corrida e um profissional de educação física para prescrever o treino adequado e traçar os objetivos da corrida. “Quem inicia não para mais", confessa. Ainda segundo o corredor, a corrida é um dos esportes que mais cresce pelo Brasil por conta das orientações médicas e benefícios ao ser humano. Segundo o educador físico, Rafael Izidoro de Souza, 33 anos, a corrida faz bem para o desenvolvimento e preparo físico, respiração, batimentos cardíacos e traz benefícios para a saúde. Para quem for participar de provas, o profissional deixa algumas recomendações: “O atleta deve dormir bem, no mínimo 8 horas, comer só carboidratos, não usar tênis novo no dia da corrida, tem que ser um tênis amaciado e se hidratar bem”.

Para quem não gosta de correr sozinho, uma opção são as corridas em grupo. Para o educador físico e treinador do VO2 Clube de Corrida e Caminhada, Maiko José Paes Garcia, 28 anos, além do grupo de corrida beneficiar o social, a vantagem é melhorar a qualidade de vida. “Qualquer pessoa pode participar. Precisa de um alvará do médico e vontade de querer correr. Além de ter vantagens para correr, tem o treino específico, orientações de alimentação e o que fazer para não se machucar”, explica.

Comentários

  1. Bom dia segue o link para visualização da caixa de mdf para armazenar os chips de corrida.

    Fazemos seu projeto.

    http://www.youtube.com/watch?v=yu-q3-CCIWw

    www.orbity.com.br

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