Pular para o conteúdo principal

Destaques

Terminar de processar as emoções

Processar as emoções era muito mais importante do que fingir que algo não aconteceu. Era reconhecer os próprios erros e acertos e se permitir sentir as coisas boas e ruins. Era tentador fingir que nada aconteceu. Mas também era imaturo, também era um sinal de que havia se desconectado do real e emoções não processadas voltariam de um jeito mais cedo ou mais tarde. Foi reconhecendo os dias bons, mas acima de tudo, sentindo os ruins. Foi deixando tudo para trás, consciente de que não havia mais nada para revisitar, não havia pontas soltas. Então, de tanto sentir tristeza, dúvida e medo, havia sentido intensamente as emoções de forma que elas já não cabiam mais dentro de si. Ia se despedindo das emoções negativas, das emoções positivas, e abrindo as portas para novas emoções chegarem. Tudo o que sabia era que ficar em negação não era a resposta que buscava. Os dias pareciam que nunca iam chegar ao fim, mas finalmente se sentia livre do fantasma do outro.

Comunidade Pantaneira do Porto da Manga é tema de livro-reportagem

Texto: Ben Oliveira (escrito para o blog I Love MS)

Blog criado pelos acadêmicos de jornalismo: Pantanal - Retratos
de uma comunidade isolada. Foto: Reprodução.
Os acadêmicos de Jornalismo da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) de Campo Grande (MS), Luis Augusto Akasaki e Thaiany Regina estão produzindo como trabalho de conclusão de curso um livro-reportagem sobre a comunidade pantaneira do Porto da Manga, localizada a 60 km de Corumbá (MS).

Para descrever um pouco sobre o processo de elaboração do livro-reportagem sobre o tema e ao final, disponibilizar o livro pronto para visualização, os acadêmicos criaram o blog "Alô Pantanal". Segundo Luis Augusto Akasaki, o nome foi escolhido por conta do rádio amador, principal meio de comunicação do Pantanal e conhecido pelos ribeirinhos como "Alô Pantanal", aparelho pelo qual eles se comunicam entre si e com amigos e familiares de outros regiões da planície pantaneira.

"... o objetivo deste projeto é justamente levar a informação de uma comunidade histórica do Pantanal, que viveu anos de glória, mas que atualmente encontra-se isolada e esquecida, por meio de um processo comunicacional mais amplo, rápido e de maior alcance", justifica o acadêmico de jornalismo Luis Augusto Akasaki no primeiro texto publicado no blog.

No blog é possível conferir um pouco sobre a função do jornalista, a necessidade de reflexão sobre as comunidades pantaneiras, choque cultural, os contrastes entre paisagens belas e situações, lições de vida, manifestações folclóricas e a hospitalidade.

Seria impossível descrever todas as emoções e informações divulgadas pelos acadêmicos através deste texto. Aos interessados no Pantanal e no livro-reportagem, fica aqui a minha sugestão de leitura: http://alopantanal.com/.

Mais lidas da semana