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Destaques

5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance

Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore

Carta aos Leitores - Julio Mesquita


Meu querido leitor, vivo cada momento escapulindo e evitando um cotidiano comum, que possa igualar-me aos demais mortais, que vivem seus dias à procura do tesouro dos piratas e do prêmio de loteria acumulado por eles mesmos. Vivo cada instante me reciclando dessa contaminação estúpida de querer o mundo, quando que o próprio mundo já faz sua contagem progressiva da hora em que ele, o próprio mundo, irá se esgotar.

Tenho ganhado tempo com o próprio tempo e assim, perco menos tempo com o tempo que tenho livre pra mim. Estou sorvendo a vida lentamente, num prato quente e bom, identificando cada ingrediente, selecionando deles o melhor e reinventando novos pratos. Minhas energias são gastas com atitudes benevolentes a mim, ao próximo e ao planeta. Não desejo o que não possa ser útil. Aos outros, quem saberá dizer o que é útil? Penso que ainda escrevo minhas histórias, por isso penso em tudo o que estará presente nelas, das pessoas que delas farão parte, do cenário que servirá de pano de fundo, das alegorias e das emoções entre os correlacionados.

Vai longe à intenção da glória, da vitória e da ambição. Vejo-me num futuro de muita contemplação humana, às vezes profano na carne de alguém, mas sem fugir da serenidade à qual me presenteei. Importa-me povoar mentes e corações com meus escritos, tornar-me um exemplo vivo de discussão e especulação. Eu me posiciono de frente sem medo de olhar nos rostos, falando quase sempre de meus profundos entendimentos. Estou de frente agora com você leitor. Geralmente caricaturo meu vocabulário escrito. Aqui não, aqui inundo o discurso do modo que eu gostaria que ele sempre fosse: cru.

Caminho órfão e diligente rumo ao tato de cada um dos leitores que farão juízo de mim. Depois, depois vejo e analiso e concluo: somos ou não somos a evolução de uma promessa? Acrescento: estamos em um estágio embrionário.

A razão para esta carta são as respostas de cada artigo publicado nos jornais e revistas para os quais eu tenho me doado de alma. Os holofotes estão sobre quem se entrega, se expõem, se dilacera. Nem assim perco o ânimo e continuo propondo ordem analítica frente ao meu estimado leitor. Quanto a mim, fixo nesse enervante final de texto, sepulto o meu convívio com os homens, para ser Deus e soprar a narina deste artigo que viverá em ti. Obrigado!

Julio Mesquita é publicitário e escritor. Site: www.juliomesquitaescritor.com / E-mail: mesquita.julio@uol.com.br

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