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Destaques

Love In The Big City: Drama gay coreano estreia pelo mundo

Depois de tentativas de boicote por sul-coreanos conservadores, o drama Love In The Big City (Amor na Cidade Grande) finalmente estreou para pessoas de diferentes partes do mundo por meio da plataforma Viki . Com protagonismo gay, a série conta a história de um escritor e suas aventuras amorosas na Coreia do Sul, país que é ainda um tanto atrasado em relação aos outros países, a ponto de tentarem impedir que a série fosse transmitida. O roteiro da série foi baseado em um livro homônimo , escrito por Sang Young Park . Best-seller na Coreia do Sul, o livro também foi publicado para o inglês, publicado em 2021. Se o simples fato de mostrar uma cena de beijo gay já incomoda conservadores, dá para perceber que a série aperta as feridas, na esperança de que a sociedade sul-coreana supere preconceitos e respeite a diversidade. Beijo no último episodio? Personagem questionando seus próprios sentimentos antes de agir? Esqueça os kdramas tradicionais. Love In The Big City traz uma visão fresca

Revisão na madrugada

Quem imagina que escrever um livro é fácil, não sabe da série de obstáculos enfrentados pelo escritor, para finalmente conseguir publicá-lo. Durante esta semana, estou me arriscando em mais um concurso literário e pela primeira vez, estou inscrevendo um romance que escrevi.

Se para cultivar melhores ideias, revisar o texto, organizar os pensamentos, deixar fluir os pensamentos e escrever com a alma é preciso tempo, disciplina e perseverança, o salário que eu ganhava no estágio já está fazendo falta. Nada como poder devorar obras de diferentes autores, assistir filmes e seriados e me trancar com o notebook, caderno e caneta, no meu tempo livre. Porém, já estou colocando os pés no chão novamente e pensando em um próximo estágio ou quem sabe emprego, para continuar participando e tentando publicar os meus textos.

Deixando de lado minhas inquietações com o futuro, ontem decidi imprimir o romance para revisar a história, encontrando erros gramaticais, de concordância e estruturais da narrativa. Mais de 270 páginas, segundo a formatação pedida no edital do concurso literário. Parece-me que o trabalho do revisor é eterno e não importam quantas vezes ele leia e faça suas correções, sempre passa algo batido. Para a minha sorte, pude contar com a ajuda do meu namorado.

Faltando pouco tempo para o encerramento do prazo do envio dos textos, minha insegurança tem me dominado. E se o texto não for bom o suficiente? E se a história não for selecionada? Como diriam algumas pessoas: “O não eu já tenho”.

Por mais que eu adore participar de concursos literários e me divirto inventando personagens e seus problemas, principalmente quando se tratam de contos, somente com a impressão do texto gastei mais de cem reais. O preço seria baixo perto do sonho de publicar um livro inteiramente meu, mas só de pensar no destino final dos textos, caso não sejam selecionados, sinto uma dor. Não se trata somente do ego machucado ou dos meus sentimentalismos e sim de gastar um dinheiro que poderia me fazer falta.

Após horas revisando o romance, sei que ainda serão necessárias muitas alterações para que a narrativa fique mais agradável e mesmo assim ainda não estarei satisfeito. Quando precisamos cortar um texto, no começo ficamos receosos e somente aparamos o que julgamos necessário. Quase todo escritor nunca acha que o que produziu está bom o suficiente. Alguns acabam cortando tudo o que veem pela frente. Tento me controlar para não deixar o meu negativismo tomar conta das minhas decisões e sigo até o fim com o que eu comecei, para não correr o risco de perder a oportunidade e ter a chance de participar novamente somente no próximo ano.

Se pudesse viveria escrevendo, estudando, aprendendo, sempre absorvendo novos conhecimentos e desfrutando do que é novo no mundo literário. Todavia, a realidade me impede. Aquela sensação de que necessito trabalhar, como qualquer outra pessoa, para conquistar o meu dinheiro próprio, mesmo que, às vezes, signifique fazer algo que eu não gosto, me assola.

Já é madrugada e ainda não consegui dormir, pensando no que posso melhorar, qual gráfico devo ir e imaginando todos os gastos que terei. Sei que todo o peso nas minhas costas, os nós na minha garganta, a ansiedade e o estresse serão substituídos temporariamente por uma sensação de dever cumprido e paz, quando as obras terem sido enviadas para o concurso literário.

Só me restará cruzar os dedos, cultivar bons pensamentos, continuar lendo e escrevendo, mantendo sempre o meu foco e determinação, para um dia poder dizer que toda a minha jornada valeu a pena. No final, tudo acontece como tem que acontecer. Tudo o que podemos fazer é dar o nosso melhor, sem esperar que o retorno seja equivalente, pois como uma alma que vive em diferentes épocas e situações, sabemos que sempre há algo para ser melhorado. O progresso é contínuo.

Olho para a impressão e decido mergulhar nela a procura de novas alterações, antes que seja tarde demais. Para quem tem metas, o horário é somente mais um detalhe. Decidi seguir o conselho de que é preciso mais transpiração do que inspiração para obter resultados e por meio da minha própria prática, eu vou aprendendo e me aproximando mais dos objetivos que procuro.

Comentários

  1. Amigo, sou apaixonado por todos os seus textos. Ainda não tive a oportunidade de ler os seus romances. mas tenho muita vontade. A propósito vou comprar LOVELESS para apreciar os seus dois contos. Saiba que você foi um dos que tive maior inspiração para a criação do meu blog Papos da Raposa (antigo Blog de Lucas Almeida). Muito sucesso pra você!

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    Respostas
    1. Lucas, fico muito feliz em ter te ajudado de alguma maneira!! O blog foi criado para isto mesmo. Não é uma vitrine de egos. Criei com o propósito de ajudar outros acadêmicos de Comunicação Social e até mesmo profissionais que desejam se informar mais sobre a área.

      Fico contente com o seu desejo de ler Loveless!!

      Sucesso para ti!!

      Abraço

      Excluir

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