Pular para o conteúdo principal

Destaques

5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance

Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore

Publicitário suíço Stephan Hofmann conta sua trajetória para alunos da UCDB

O publicitário, fotógrafo e designer suíço Stephan Hofmann visitou ontem a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), para realizar uma palestra contando um pouco sobre a trajetória de sua vida e sua carreira profissional, inspirando os acadêmicos de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda).

Suíço criou uma agência de comunicação no Brasil, em Campo Grande (MS), para contribuir com a transformação social de crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Foto: Ben Oliveira.

Apaixonado pelo Brasil, Stephan Hofmann contribui para promover a tolerância e a dignidade. O publicitário é o fundador da Gira Solidário, criada em janeiro de 2002, primeira agência de comunicação sem fins lucrativos de Mato Grosso do Sul, com o propósito de tornar uma agência de notícias especializadas em direitos da criança e do adolescente.

Durante a palestra, o publicitário falou sobre sua paixão pela fotografia e o que o levou a estar no Brasil. Nascido em Zug, na Suíça, em 1956, Stephan contou desde o seu primeiro trabalho do colégio em que ganhou um prêmio, a primeira revista que despertou o seu interesse pela fotografia, a primeira máquina fotográfica até os dias atuais.

“O artista plástico que pinta o quadro e tem tempo para pensar, decide no começo o tamanho da tela, depois ele pode largar mão e voltar ao trabalho. Na fotografia não. O formato já é dado e nós temos que tomar uma decisão de poucos segundos normalmente, menos no estúdio. Isto faz da fotografia uma coisa totalmente diferente. Nós não temos tempo para criar. Temos que treinar o nosso olhar”, o publicitário Stephan Hofmann ensina o que aprendeu. Segundo o palestrante, é preciso treinar o olhar, observar a luz e aprender a usá-la para desenhar a fotografia. “A luz é criadora. Nós temos que captar, mas a luz faz nossa imagem”, justifica.

Em 1968, Stephan levou o portfólio para um fotógrafo e conseguiu se tornar seu assistente, onde realizou sua formação no Estúdio Walz. Em 1972 fez Especialização em Design. Durante os anos de 1973 a 1974, ele se tornou fotógrafo autônomo de turismo, época em que viajou para diferentes países, como Alemanha, Dinamarca, Rússia, Finlândia, Noruega, Áustria, Polônia, Suécia, França, Espanha, África, entre outros destinos turísticos.

O palestrante também já trabalhou como fotógrafo da Swissair durante 1975 a 1979, em 1979 participou de um curso de fotografia aérea, em 1980 virou Diretor de Arte no Gwerder Studios, fundou a agência de publicidade e estúdio de fotografia Hofmann, cujos clientes estavam Nívea, Rolex e Fogal, que funcionou entre 1982 a 2001, trabalhou com Comunicações em Marketing.
“O que a fotografia mostra é que até a tristeza, às vezes, tem uma beleza”, comentou fazendo menção às imagens feitas na África, onde a miséria e os atrativos andam lado a lado.

A ideia de criar a Gira Solidário, segundo Stephan, surgiu após uma visita a Salvador, onde ele observou um menino de 14 anos matar um motorista de táxi para roubar o relógio dele. Depois de conhecer um projeto social, ele decidiu montar a Combox, uma agência criada com uma comunicação mais responsável, onde fez campanhas para áreas sociais. “Esse primeiro ano foi uma aprendizagem muito grande para mim, principalmente da onde vem a pobreza. Eu descobri que a pobreza não vem da carteira, mas da cabeça. Falta educação”, recorda Stephan Hofmann que criticou o círculo de miséria algo difícil, mas não impossível, de se quebrar.

Desde a criação do Gira Solidário, aconteceu a sensibilização dos jornalistas, para começar a usar os termos certos, recomendações de pautas relacionadas à infância, adolescência e saúde. Além de sensibilizar a mídia, o publicitário incentivou os empresários a criarem projetos sociais, dando uma oportunidade para as crianças carentes. “Uma ilha de conforto cercada de miséria não é um bom ambiente para negócio”.

No Gira Solidário são criadas campanhas para mudar, conscientizar, sensibilizar pessoas com problemas, como o maltrato, adoção ilegal, comércio de crianças. A instituição atende jovens de 15 a 20 anos, oferecendo acompanhamento e profissionalização para que eles possam melhorar suas realidades.

Para ficar por dentro do trabalho da Gira Solidário – Promoção e Defesa da Infância e Adolescência, acesse: http://www.girasolidario.org.br/.

*Texto: Ben Oliveira

Comentários

Mais lidas da semana