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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

10 Séries de TV que Marcaram a Minha Vida

Desde que me encantei pelo universo dos seriados, nunca mais parei de assisti-los. A primeira série que eu fiquei fissurado e tentava não perder um episódio na televisão foi Buffy, a Caça-Vampiros, e a seguir vieram tantas outras que nem mesmo se eu pudesse parar para pensar e tentar anotar em um papel cada um delas, eu seria capaz. Houve uma época em que eu assistia mais de 50 seriados, usando uma lista do Microsoft Excel para manter controle de qual temporada e episódio eu havia parado – aliás, eu a uso até hoje, embora o número de programas televisivos tenha diminuído consideravelmente.

Pensando nesse meu vício por séries, que é tão alto quanto o por filmes e livros, decidi compartilhar com vocês quais foram as 10 séries televisivas que marcaram a minha vida e por quais motivos.

Confira a lista das 10 séries televisivas que marcaram a minha vida:




Buffy, A Caça-Vampiros (Buffy The Vampire Slayer) – Dizem que é difícil esquecer o primeiro amor. Quando eu assistia Buffy, não podia perder um episódio (na época, ou você assistia o episódio exatamente no dia, ou precisava ficar esperando a reprise no fim de semana, ou aquele colega que tinha sido legal o suficiente e gravado o episódio na fita VHS – sim, as pessoas registravam seus gravavam seus programas favoritos!). Além da protagonista, interpretada pela atriz Sarah Michelle Gellar, minha segunda personagem favorita era a bruxa Willow (Alyson Hannigan que interpretou a Lily em How I Met Your Mother).


A série começou a ser exibida em 1997, teve 7 temporadas e acabou em 2003. Durante os anos de exibição de Buffy, vibrei com cada vitória da protagonista e seus amigos derrotando demônios, vampiros, até mesmo uma deusa; encarando a morte e lidando com o possível apocalipse, várias vezes. Aliás, tem um episódio épico em que a Willow faz um feitiço para reviver a Buffy. Os episódios inesquecíveis de Buffy foram: quando a namorada da Willow, Tara morre e para se vingar, ela começa a praticar magia negra, arrancando a pele de um dos assassinos e causando um caos na cidade, e quase colocando um fim no mundo; Para compensar toda a maldade fora de controle da Willow e dar uma forcinha para Buffy, ela fez um feitiço para que todas as caçadoras de vampiras em potencial (só era ‘ativada’ outra caça-vampiros, quando uma morria) pudessem adquirir seus poderes, como força e agilidade, para ajudar a protagonista a derrotar os inimigos. Os últimos episódios foram bem comoventes, ter que dizer adeus aos personagens que tinha convivido durante anos, deixou um vácuo em mim na época.


Sex and the City – Mais uma série que fez parte da minha vida e ainda faz, às vezes revejo alguns episódios. Quando vi o box com todas as temporadas de Sex and the City, não resisti e tive que comprar! Carrie Bradshaw, Miranda Hobbes, Charlotte York e Samantha Jones, cada um com sua personalidade souberam me cativar. Ao longo dos anos, acompanhei Carrie se apaixonar e desapaixonar, amar o Mr. Big e sofrer por causa dele, além de lidar com sua compulsão por compras de sapatos e seu salário como escritora; Miranda provar que mesmo gostando de ser independente, conseguiu abrir espaço para um homem em sua vida; Charlotte se desesperar para arranjar um marido, fixada na ideia de que uma mulher só pode ser feliz se casar com o homem certo; Samantha e seu vício por sexo e homens, não deixando passar uma oportunidade.


Com 6 temporadas, desde 1998 até 2004, até hoje Sex and the City mantém sua legião de fãs pelo mundo, principalmente por causa de Sarah Jessica Parker, atriz que interpretou a Carrie na série e filmes. O roteiro do seriado é bem mais envolvente do que o livro no qual ele foi inspirado. SATC é um prato cheio para quem gosta de Nova Iorque e gosta de refletir sobre os relacionamentos contemporâneos.


Charmed – Séries de bruxas sempre são minhas queridinhas, mas até agora nenhuma foi tão longa e superou o sucesso de Charmed e suas quatro irmãs: Prue (interpretada por Shannen Doherty, ficou até a terceira temporada e depois saiu do elenco); Piper Halliwell (Holly Marie Combs, atualmente interpretando a mãe da Aria em Pretty Little Liars); Phoebe Halliwell (Alyssa Milano) e Paige Matthews (Rose McGowan que entrou a partir da 4ª temporada, para completar o Poder Tríplice, já que a personagem da Prue foi assassinada por um demônio, para que não ficasse estranho ela ter saído por acaso).


Muita bruxaria, risadas, dramas e aventuras. As irmãs Halliwell passaram por tantos problemas mágicos e reais, como demônios e corações partidos. É impossível escutar a música de abertura, How Soon Is Now, e não se lembrar de Charmed. Um dos meus episódios favoritos foi quando elas se transformaram em Deusas Gregas.



Queer as Folk – A melhor série gay já criada! Além do entretenimento, Queer as Folk traz várias “lições” sobre o universo gay.  Cada personagem deixou sua marca em mim e me fez refletir sobre as inúmeras personalidades e possibilidades: Brian Kinney, Justin, Michael, Emmett, Ted, Lindsay, Melanie, Ben, Debbie e Vic. O período da descoberta da própria homossexualidade é talvez um dos mais difíceis na vida dos gays e ter assistido a um série sobre esse mundo colorido, me ajudou a lutar contra minha homofobia internalizada, lidar com os preconceitos dos outros e me sentir bem comigo mesmo.


Desde 2000 até 2005, foram 5 temporadas, nas quais vivenciei diferentes momentos das vidas dos personagens: casamentos; inícios e términos de namoros; ataques homofóbicos; muitas festas e baladas; reflexões sobre a AIDS; paixões platônicas; ciúmes e inseguranças; sexo e fetichismo etc.



Brothers and Sisters – Uma das melhores séries de dramas familiares que já assisti na minha vida, se não for a melhor! Ao longo dos episódios, me encantei com cada um dos membros da Família Walker. Minhas queridinhas eram: Nora (Sally Field); Kitty (Calista Flockhart) e Sarah (Rachel Griffiths). Nora era a estrutura que sustentava toda a família; Kitty, a filha com interesse em política; Sarah, a irmã mais velha e durona da turma, com seus filhos. Além delas, tinha o irmão e tio gays, Kevin e Saul; o irmão mais novo, marcado pela guerra, Justin; a amante do falecido marido da Nora, Holly; a filha ilegítima, Rebecca (interpretada pela Emily VanCamp, protagonista de Revenge!) e muito mais.


Foram 5 temporadas, desde 2006 até 2011. Eu sempre chorava nos finais de temporada e devo ter me acabado de tanto chorar no final de Brothers and Sisters. Os personagens eram tão bem construídos que pareciam pessoas de carne e osso. Mais um seriado que ajuda a abrir a mente e permite uma série de reflexões sobre inúmeros conflitos dentro de uma família ou fora: traições, filhos fora do casamento, problemas financeiros, segredos, mentiras e por aí vai.



Desperate Housewives – Donas de casa desesperadas? A série era mais do que sobre mulheres que ficavam em casa, aliás, cada uma tinha uma personalidade forte. Era mais gostoso acompanhar quando elas brigavam, se divertiam juntas, guardavam segredos, se protegiam, se odiavam... Bree, Susan, Lynette e Gabrielle eram as minhas favoritas!



Foram 8 temporadas de Desperate Housewives, desde 2004 até 2012. Está aí mais uma série sobre dramas, conflitos e fantasmas escondidos do passado que voltavam para atormentar. Não tinha como não se emocionar com as interpretações e com o roteiro. Algumas temporadas foram melhores do que outras e chegou a um ponto em que não aguentava mais assistir, parecia que a série nunca terminaria, mas para variar, fiquei chorando no último episódio e me arrependi de ter desejado que acabasse.


One Tree Hill – Acompanhar a amizade do grupo de amigos que se conheceu no colegial e levaram para a vida toda. Não gostei muito quando o Lucas (Chad Michael Murray) e a Peyton (Hilarie Burton), mas continuei assistindo mesmo assim e me emocionei até o final da série. As primeiras temporadas são as mais fraquinhas, com muito foco nos dramas familiares e basquete, depois o roteiro vai se desenvolvendo junto com os personagens.


De 2003 até 2012, 9 temporadas, One Tree Hill marcou minha vida, sem dúvidas. Muitas idas e vindas de personagens, mortes e acontecimentos que me faziam refletir. Estava aí mais uma série que eu tinha uma relação de amor e ódio com sua duração. É incrível ter acompanhado a transição entre personagens adolescentes para adultos.


Gossip Girl – Fofocas, luxúria e muitos dramas. Gostei tanto da série que acabei lendo quase todos os livros que inspiraram a criação do programa. Blair e Serena foram as minhas queridinhas durante todos os anos. Lembro-me quando comecei a assistir Gossip Girl quase ninguém acompanhava no Brasil, depois virou uma febre. Episódios épicos intercalados com episódios maçantes. De 2007 a 2012, foram 6 temporadas com muitos escândalos, mentiras, namoros que começaram e se desfizeram, brigas, comemorações... Enfim, muita coisa bacana rolou!


Dexter – Eu ia dizer meu psicopata favorito, mas meu encantamento pelo Hannibal está maior no momento. De qualquer forma, Dexter conseguiu seduzir o telespectador tornando-se queridinho, a ponto de vermos como aceitável o que ele fazia. Também adorava a irmã dele, Deb; o engraçadinho do Masuoka. Muita gente odiou o final de Dexter... Eu gostei! Só mostrou que mesmo ele fingindo muito bem que era sociável, jamais conseguiria mudar sua natureza. De 2006 a 2013, 8 temporadas, foram episódios suficientes para suspender aquela barreira entre ficção e realidade e passar a ver os personagens como pessoas vivas.


Dr. House – Quem é que não gostava do protagonista Dr. Gregory House? Eu adorava o humor dele, a inteligência e como ao mesmo tempo em que ele era responsável por salvar várias vidas, ele mal conseguia administrar a sua própria. Um dos protagonistas mais cativantes, mesmo sendo autodestrutivo. Eu ficava fascinado com tantas doenças misteriosas, com a falta de ética da equipe do House para salvar a vida pacientes e o principal com a frase dele: “Todo mundo mente!”. De 2004 até 2012, 8 temporadas, mais uma série que deixou saudades!

E você, quais séries marcaram sua vida? ;-) 

Comentários

  1. Gostei da lista, em especial QAF, Brothers and Sisters e Sex and City, porém essa última durou até 2004 e não 2011, não é?
    Abç!

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    Respostas
    1. Olá, Esdras! Muito obrigado pela visita!
      Erro meu... Estava com febre quando escrevi esse texto! Já corrigi lá. Muito obrigado pelo feedback.
      Abraços

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  2. Vemos que Christie Lynn Smith é uma mãe muito boa e também é muito boa atriz, eu quero ver a sua participação na série Togetherness.

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    1. Ainda não conhecia esta série. Obrigado pela recomendação e comentário.
      Abraços!

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