Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Nossa Ben, fiquei muito feliz com essa sua conquista, que é muito merecida. Bom ver blogs de qualidade tendo seu valor reconhecido. E LPM ainda, a editora dos pockets da Agatha Crhisthie, que maravilha. Parabéns.
ResponderExcluirRonaldo, também fiquei muito feliz! Adoro os livros da L&PM. Há obras para todos os gostos. Sou suspeito, adoro os livros da Agatha Christie. Também gosto de obras que podem ser trabalhadas nas disciplinas de Literatura e Teoria Literária, já que o gênero policial, muitas vezes, é deixado de lado... Tem muitos livros de pensadores, ensaios e entrevistas interessantes.
ExcluirAbraços. E obrigado pelo apoio!!