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Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

Start-Up: Série sul-coreana retrata sonhos, rivalidades e inovações tecnológicas

Quer você já tenha se aventurado ou não pelo universo dos doramas coreanos, repletos de histórias de dramas, romance e uma pitada de comédia, Start-Up (Apostando Alto) conquista por abordar o universo repleto de competitividade e rivalidade das startups e a procura do financiamento dos seus projetos.

A paixão pelo empreendedorismo junto com a vontade de mudar o mundo é o que move os personagens principais desta série coreana. Quem não está acostumado com esse estilo de série, provavelmente vai achar lento o desenrolar dos personagens na questão do romance, especialmente por trazer mais um triângulo romântico, mas um dos diferenciais é a possibilidade de acompanhar essa aventura de criar uma empresa de tecnologia que faça sucesso no mundo dos negócios.

Com um roteiro bem amarrado que explora não só os dilemas dos protagonistas, mas também dos personagens secundários, ao mesmo tempo em que exalta o universo da inovação tecnológica e como pode ajudar na redução de custos e melhorar a vida das pessoas, Start-Up aborda de forma breve como a falta do planejamento de risco pode gerar desemprego e exclusão, especialmente de trabalhadores mais velhos.

A solidão e o companheirismo fazem parte do enredo da história. Neste mundo tão competitivo das startups, por trás de cada episódio é possível tirar lições sobre como a ambição pode alavancar a vida profissional e como a falta de empatia pode ser um tiro no pé.

Se muitos sul-coreanos já sofrem com a pressão pelo sucesso profissional independente da área, imagina quando se trata de um universo tão concorrido? Embora não seja aprofundado o assunto, alguns pontos mostram como essa cultura competitiva levada ao extremo pode prejudicar não só a saúde mental e física, como colocar a própria vida em perigo.

Entre palavras duras e ideias sonhadoras, com planejamento, sorte e um pouco de fé, os personagens confrontam seus medos e nos lembram que embora inovações tecnológicas e reduções de gastos sejam importantes, o viés humanizado também é fundamental para a criação de soluções pensadas na diversidade, inclusão e acessibilidade.

De um passado de segredos e mentiras, para um presente de desavenças e coragem, Start-Up (Apostando Alto) é uma ótima indicação de série para quem gosta de narrativas sobre perseverança, amizade e, é claro, uma dose de amor romântico. 

Dirigida por Oh Choong-Hwan, com roteiro de Park Hye-ryeon, os atores principais da série sul-coreana Start-Up são: Bae Suzy, Nam Joo-Hyuk, Kim Seon-Ho, Kang Han-na, Kim Do-Wan, Kim Hae-sook e Yoo Su-Bin. A trilha sonora da série também tem feito sucesso pelo mundo e já conta com milhares de ouvintes, como a música Future, do grupo feminino de K-Pop, Red Velvet.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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