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Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

A falta que o yoga faz

Inspirava e exalava se lembrando do tapete de yoga. Nos dias de recesso, se lembrara da promessa não cumprida que voltaria a praticar diariamente. Havia falhado, mas ainda restava tempo suficiente para retomar a prática. Eram em momentos como aquele em que mais precisava do yoga em sua vida, buscar flexibilidade e desapego, criar espaço para o novo e deixar ciclos para trás.

Ia se alongando lentamente, sentindo cada parte do corpo e deixando a mente se soltar. Quanto mais conseguia relaxar o corpo, a mente acompanhava o movimento em uma forma de união. Os desconfortos davam lugar ao prazer de estar conectado com o momento presente, no aqui e agora. O que havia acontecido antes temporariamente ganhava um lugar de desimportância e começava a enxergar as coisas com mais clareza.

No tapete de yoga, nada importava e tudo importava, criando um movimento como ondas do mar e se deixando arrastar, às vezes, lentamente, outras vezes, de forma mais rápida. Uma dose de paz era tudo o que precisava: yoga não era terapia, mas era terapêutico e cada segundo em cima do tapete fazia toda diferença.

Poucos espaços eram tão sagrados e seguros como numa sala de yoga. Havia uma certa sensação de conforto, de ser acolhido do jeito que era e, ora em momentos de paciência, ora em momentos com mais energia, desafiado a explorar os limites do corpo e da mente. Do início ao final da prática, a pessoa vai se transformando, de forma que ao final da aula, você está diferente.

A magia acontecia em questão de segundos, minutos. Mesmo quando a aula era puxada, ao final, ficava com aquela sensação de ter recarregado as energias, pronto para seguir mais um dia, mais uma semana. 

Desenrolou o tapete de yoga, se deitou e se permitiu sentir o que quer que estivesse sentindo, deixando os pensamentos livres e se entregando ao momento presenta, se soltando lentamente dos fios que estavam o prendendo ao passado e das expectativas que tinha para o futuro. Seguro no aqui e agora, tudo era possível, tudo era impossível, tudo seria como antes, nada seria igual como era antes.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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