Pular para o conteúdo principal

Destaques

Terminar de processar as emoções

Processar as emoções era muito mais importante do que fingir que algo não aconteceu. Era reconhecer os próprios erros e acertos e se permitir sentir as coisas boas e ruins. Era tentador fingir que nada aconteceu. Mas também era imaturo, também era um sinal de que havia se desconectado do real e emoções não processadas voltariam de um jeito mais cedo ou mais tarde. Foi reconhecendo os dias bons, mas acima de tudo, sentindo os ruins. Foi deixando tudo para trás, consciente de que não havia mais nada para revisitar, não havia pontas soltas. Então, de tanto sentir tristeza, dúvida e medo, havia sentido intensamente as emoções de forma que elas já não cabiam mais dentro de si. Ia se despedindo das emoções negativas, das emoções positivas, e abrindo as portas para novas emoções chegarem. Tudo o que sabia era que ficar em negação não era a resposta que buscava. Os dias pareciam que nunca iam chegar ao fim, mas finalmente se sentia livre do fantasma do outro.

Resenha: A Ciência Médica de House – Andrew Holtz



Quem nunca assistiu ou ouviu falar sobre o seriado de drama, House, cujo protagonista é o brilhante médico infectologista, Doutor Gregory House, o qual resolve e trata os casos mais cabeludos e incomuns do mundo? A série atraiu diversos fans, seja pelo humor ácido e sarcástico do personagem principal que afeta todas as pessoas a sua volta, desde pacientes a outros médicos ou pela sua habilidade médica em desvendar as misteriosas doenças de seus pacientes.

Para muitas pessoas que assistem a série, as doenças apresentadas ou o jeito que elas são abordadas não passam de ficção por serem em sua grande maioria cada caso mais bizarro que o outro, gerando uma dúvida geral sobre o que pode ser verdadeiro ou não.

E todas as pessoas em algum momento da série, já se questionaram sobre a veracidade destas doenças mostradas, e por incrível que pareça ou que possa deixar algumas pessoas céticas, a grande maioria dos casos mostrados podem realmente acontecer, entretanto são extremamente raros.

O propósito da série se dá em mostrar que às vezes simples problemas podem evoluir para grandes doenças, quando o diagnóstico é desconhecido, basta observar o alto índice de pacientes que quase morrem na série! Muitas vezes doenças tão simples e comuns, quando têm o seu diagnóstico errado, pode causar a morte da pessoa ou a própria doença em si, assim como em muitos casos as doenças são letais e algumas vezes confudidas com patologias comuns.

O diferencial da equipe de médicos de House, é que eles em muitas vezes fazem pesquisas na casa ou local de trabalho em que o paciente fica na maior parte de seu tempo, para saber identificar melhor qual a causa da patologia. O que é extremamente interessante, pois sabemos muitas vezes que os pacientes omitem algumas informações ou até mesmo quando eles estão impossibilitados de se comunicarem, este trabalho pode ter alta eficácia, muitas vezes por esta omissão de dados, a vida das pessoas é colocada em risco.

É importante frisar que as desordens mostradas não são somente infecções causadas por microrganismos, muitos casos de intoxicação ou mal funcionamentos do organismo são evidenciadas. O trabalho investigativo é fundamental neste ponto, pois se o paciente foi intoxicado, é necessário que se descubra qual é o produto tóxico e evite o local, visando a proteção de outras pessoas e o tratamento ou até mesmo se foi infectado, para evitar a disseminação.

Pensando nisto, o jornalista Andrew Holtz, estudou várias obras de medicina e entrevistou diversos profissionais da área de saúde, desde enfermeiros à médicos, para desvendar estes mistérios por trás de "House". O livro tem uma linguagem fácil e acessível aos leitores, tendo como público-alvo: leigos fans do seriado, profissionais da saúde e curiosos de plantão.

Vale a pena ler o livro, afinal informação nunca é demais. O livro se chama "A Ciência Médica de House" - A verdade por trás dos diagnósticos da série de TV, do autor Andrew Holtz.

Mais lidas da semana