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Destaques

Livros que encantam

No Dia Nacional do Livro havia encerrado uma leitura. Surpreendera-se com a leitura do livro Estúpido Cupido. Se pudesse dizer uma única coisa sobre o livro nacional seria: leia e descubra.   Há livros que nos encantam capítulo por capítulo. Há livros que terminam nos deixando com gosto de quero mais. Há livros que não prometem nada, mas entregam tudo. O dia era ótimo para refletir a importância do incentivo à leitura. Em uma época em que a atenção está cada vez mais disputada e muitos preferem pesquisar com auxílio da inteligência artificial, há quem tenha desistido de ler direto da fonte: dos livros. Espero que o amor pela leitura permaneça. Espero que os leitores continuem lendo por entretenimento, não só coisas sérias. Que a leitura se revele como muito mais do que ela é e os outros saibam valorizar. Eram em dias assim em que pensava na importância de escrever, na importância do que seus próprios livros causavam nos leitores. Eram em dias assim em que sorria por ser escrit...

Telejornalismo

O trabalho interdisciplinar da primeira fase de jornalismo da faculdade neste semestre, será uma entrevista com um telejornalista. Pensando nisso, abaixo segue um pouco do embasamento teórico utilizado e alguns links sobre entrevista e telejornalismo que podem contribuir para outros estudantes do curso ou interessados.

O telejornalismo é o segmento jornalístico atuante na televisão. Diferente do rádiojornalismo que caracteriza-se por um forte apelo auditivo e do jornalismo impresso que possui apelo intelectual, este segmento apresenta um misto de todos, tendendo a ser mais popular entre o público em virtude de sua complexidade sensorial que une som, imagem e intelecto em apenas um texto.

Para Barbeiro e Lima (2002), o fato de o tempo ser escasso na sociedade atual, além do analfabetismo e iletrismo, confere ao telejornalista a função de informar as pessoas através de uma linguagem acessível, enxuta e atrativa. O telejornalista deve transmitir uma mensagem que atinja a maior parte da audiência.
“A notícia na televisão deve ser mostrada da forma mais objetiva e compreensível possível. Mas a melhor das edições pode não alcançar seu intento se for apresentada de forma monótona, vazia ou sem criatividade”. (SQUIRRA, 2004, p. 98).

“O telejornalismo já não é o mesmo na sociedade informacional, e o jornalista tem que se preparar para uma nova época em construção e não em extinção”. (BARBEIRO; LIMA, 2002, p. 39).
“Por ser impossível voltar atrás e rever a informação, como permite o jornalismo impresso, a notícia em televisão deve ser entendida imediatamente, objetivo que só se concretiza graças à utilização de uma linguagem coloquial”. (REZENDE, 2000, p. 93).

“A objetividade do telejornalismo indica que o processo de aprofundamento das questões poderá ser mais bem abordado pelo jornalismo impresso, ou ainda, o que é mais difícil, com o interesse do leitor em pesquisar o assunto”. (SQUIRRA, 2004, p. 64).

Para Barbeiro e Lima (2002, p. 95), “O texto do telejornal tem uma estrutura de movimento, instantaneidade, testemunhalidade, indivisibilidade de imagem e som, sintetização e objetividade”
De acordo com Rezende (2000), o telejornalismo sofre demasiadamente em decorrência da compressão lingüística, já que pressionados pelo tempo (principalmente no horário nobre), são forçados a cada vez mais compactar as notícias.

De acordo com Squirra (2004, p. 84), “A produção da reportagem para o telejornalismo requer muita atenção, pesquisa, checagem, além de muito profissionalismo da parte de todos os envolvidos no processo”.

Referências:

BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de telejornalismo: os segredos da notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.

SQUIRRA, Sebastião Carlos de Morais. Aprender telejornalismo: produção e técnica. São Paulo: Brasiliense, 2004.


Recomendações de livros sobre entrevista e telejornalismo:

TRAMONTINA, Carlos. Entrevista: a arte e as histórias dos maiores entrevistadores da televisão brasileira. São Paulo: Globo, 1996. 215 p.

MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. São Paulo: Ática, 2000. 96 p.
GARRETT, Annette. Entrevista, seus princípios e métodos. Tradução Maria de Mesquita Sampaio. Rio de Janeiro: Agir, 1991. 239 p.

YORKE, Ivor. Jornalismo diante das câmeras. São Paulo: Summus, c1998. 201 p. il.

Os três livros acima também são ótimos...



Links interessantes:
 
Entrevista: 100 Dicas para melhorar sua prática (Curso Abril de Jornalismo)
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