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Destaques

Mudança de energia

Mudança de energia: às vezes é tudo o que você precisa para reequilibrar as coisas. De repente, você se dá conta em quanta atenção tem dispensado para uma coisa e/ou uma pessoa, uma energia que poderia usar para outras coisas, às vezes é algo tão automático, que você se esquece da importância de dizer não. Era muitas vezes ao não dizer não para o outro, que estava dizendo não para si mesmo. O problema era quando a impulsividade ganhava força e se sentia cada vez menos no controle da situação. Era, então, quando se lembrava da importância dos limites, não só do outro, mas de si mesmo. Pensava na quantidade absurda de tempo que gastava fazendo companhia para o outro, um tempo que poderia usar para si mesmo. Pensava em como deveria estar usando o tempo para escrever, aprender algo novo, se divertir, conhecer outras pessoas, fazer qualquer coisa que não envolvesse o outro. Por que, diabos, deveria deixar o outro como uma prioridade, quando não era recíproco? Há dias pensava no que poderia ...

Telejornalismo

O trabalho interdisciplinar da primeira fase de jornalismo da faculdade neste semestre, será uma entrevista com um telejornalista. Pensando nisso, abaixo segue um pouco do embasamento teórico utilizado e alguns links sobre entrevista e telejornalismo que podem contribuir para outros estudantes do curso ou interessados.

O telejornalismo é o segmento jornalístico atuante na televisão. Diferente do rádiojornalismo que caracteriza-se por um forte apelo auditivo e do jornalismo impresso que possui apelo intelectual, este segmento apresenta um misto de todos, tendendo a ser mais popular entre o público em virtude de sua complexidade sensorial que une som, imagem e intelecto em apenas um texto.

Para Barbeiro e Lima (2002), o fato de o tempo ser escasso na sociedade atual, além do analfabetismo e iletrismo, confere ao telejornalista a função de informar as pessoas através de uma linguagem acessível, enxuta e atrativa. O telejornalista deve transmitir uma mensagem que atinja a maior parte da audiência.
“A notícia na televisão deve ser mostrada da forma mais objetiva e compreensível possível. Mas a melhor das edições pode não alcançar seu intento se for apresentada de forma monótona, vazia ou sem criatividade”. (SQUIRRA, 2004, p. 98).

“O telejornalismo já não é o mesmo na sociedade informacional, e o jornalista tem que se preparar para uma nova época em construção e não em extinção”. (BARBEIRO; LIMA, 2002, p. 39).
“Por ser impossível voltar atrás e rever a informação, como permite o jornalismo impresso, a notícia em televisão deve ser entendida imediatamente, objetivo que só se concretiza graças à utilização de uma linguagem coloquial”. (REZENDE, 2000, p. 93).

“A objetividade do telejornalismo indica que o processo de aprofundamento das questões poderá ser mais bem abordado pelo jornalismo impresso, ou ainda, o que é mais difícil, com o interesse do leitor em pesquisar o assunto”. (SQUIRRA, 2004, p. 64).

Para Barbeiro e Lima (2002, p. 95), “O texto do telejornal tem uma estrutura de movimento, instantaneidade, testemunhalidade, indivisibilidade de imagem e som, sintetização e objetividade”
De acordo com Rezende (2000), o telejornalismo sofre demasiadamente em decorrência da compressão lingüística, já que pressionados pelo tempo (principalmente no horário nobre), são forçados a cada vez mais compactar as notícias.

De acordo com Squirra (2004, p. 84), “A produção da reportagem para o telejornalismo requer muita atenção, pesquisa, checagem, além de muito profissionalismo da parte de todos os envolvidos no processo”.

Referências:

BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de telejornalismo: os segredos da notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.

SQUIRRA, Sebastião Carlos de Morais. Aprender telejornalismo: produção e técnica. São Paulo: Brasiliense, 2004.


Recomendações de livros sobre entrevista e telejornalismo:

TRAMONTINA, Carlos. Entrevista: a arte e as histórias dos maiores entrevistadores da televisão brasileira. São Paulo: Globo, 1996. 215 p.

MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. São Paulo: Ática, 2000. 96 p.
GARRETT, Annette. Entrevista, seus princípios e métodos. Tradução Maria de Mesquita Sampaio. Rio de Janeiro: Agir, 1991. 239 p.

YORKE, Ivor. Jornalismo diante das câmeras. São Paulo: Summus, c1998. 201 p. il.

Os três livros acima também são ótimos...



Links interessantes:
 
Entrevista: 100 Dicas para melhorar sua prática (Curso Abril de Jornalismo)
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Vídeo-reportagem e documentário: qual é a diferença?


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