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Destaques

Olympo: Série espanhola da Netflix sobre jovens atletas e doping

A série espanhola Olympo foi lançada recentemente pela Netflix e os fãs já estão se questionando se terá segunda temporada. Até o momento, nenhuma informação foi confirmada pela Netflix, mas o final da primeira temporada dá a entender que terá continuação. Seguindo um estilo parecido com o de Elite , série espanhola que fez sucesso na Netflix e teve 8 temporadas, resta saber se Olympo fará sucesso para sua renovação. A série espanhola chegou a ficar em primeiro lugar entre os mais assistidos em alguns países, de conteúdos que não sejam de língua inglesa. Uma escola voltada para atletas que têm um nível de alto desempenho. Enquanto os jovens lidam com seus treinamentos e eventos, eles também lidam com seus dilemas e questões de identidade. Um personagem que mais chamou a atenção do público telespectador foi o Roque (Agustín Della Corte) , o melhor jogador de rugby do time que é gay e quase teve suas conquistas desmerecidas por um episódio de homofobia. Para quem se lembra das cenas que...

Como os jornalistas escrevem

No artigo: "How Journalists write" publicado no jornal britânico The Guardian no dia 25 de setembro de 2008, o professor de jornalismo da Universidade de Sheffield, Peter Cole, explica como os jornalistas escrevem.

Cole diz que os jornalistas geralmente se referem aos seus textos como histórias e não como artigos ou relatórios. "Histórias soam interessante; Relatórios soam tediosos", diz o professor de jornalismo. Ele esclarece que histórias verdadeiras contam o que aconteceu e que o ponto crítico em uma história é o que as outras pessoas querem ouvir, por ser interessante ou divertida. Caso contrário, o narrador é um tédio.

Para o professor, os jornalistas escrevem histórias para seus leitores com o propósito de: contá-los o que está acontecendo, informá-los, envolvê-los, entretê-los, chocá-los, diverti-los, pertubá-los e levantá-los. O assunto da publicação vai variar de acordo com a natureza da publicação e do público-alvo.

Peter Cole argumenta em seu artigo: "O Jornalismo é basicamente um jogo simples. Trata-se de descobrir coisas e contar às pessoas sobre elas. A descoberta requere uma variedade de habilidades, porque quem está no poder geralmente prefere que nós saibamos somente o suficiente. O Jornalismo trata a exploração dessas pessoas para dar conta, expondo sua farsa e hipocrísia, o abuso de seu poder. Isso inclui o controle que isto dá a eles sobre o fluxo de informações, a capacidade de enterrar as más notícias, de girá-la e ofuscá-la. Os bons jornalistas devem fazer as perguntas difíceis e perguntar as respostas, deve cavar para desenterrar e, em seguida, explicar, tornar compreensível o que a autoridade, com intenção ou inadequação verbal, deixou confuso, incompleto ou simples mentira. O jornalismo incompreensível é pura e simplesmente o jornalismo ruim e, portanto, inútil".

O professor de jornalismo ainda explica que é necessário fazer o leitor ler a história, caso contrário, qual teria sido o propósito de descobrir as informações.

"A leitura do jornal é diferente da leitura de um livro", complementa Peter Cole. Logo, a escrita jornalística é diferente da escrita criativa. O professor ressalta que muitos jovens pensam que gostariam de ser jornalistas porque eles sempre amaram escrever ou começaram a escrever poemas quando eram novos, mas que isto não é suficiente e pode até mesmo ser uma barreira para o sucesso na profissão.

"É difícil escrever de forma simples e cativante, de modo que os leitores vão manter a leitura, para explicar o que todos os leitores entendem e querem. Esta é a tarefa que a escrita jornalistíca tem", finaliza.

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