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Destaques

Love In The Big City: Drama gay coreano estreia pelo mundo

Depois de tentativas de boicote por sul-coreanos conservadores, o drama Love In The Big City (Amor na Cidade Grande) finalmente estreou para pessoas de diferentes partes do mundo por meio da plataforma Viki . Com protagonismo gay, a série conta a história de um escritor e suas aventuras amorosas na Coreia do Sul, país que é ainda um tanto atrasado em relação aos outros países, a ponto de tentarem impedir que a série fosse transmitida. O roteiro da série foi baseado em um livro homônimo , escrito por Sang Young Park . Best-seller na Coreia do Sul, o livro também foi publicado para o inglês, publicado em 2021. Se o simples fato de mostrar uma cena de beijo gay já incomoda conservadores, dá para perceber que a série aperta as feridas, na esperança de que a sociedade sul-coreana supere preconceitos e respeite a diversidade. Beijo no último episodio? Personagem questionando seus próprios sentimentos antes de agir? Esqueça os kdramas tradicionais. Love In The Big City traz uma visão fresca

Como os jornalistas escrevem

No artigo: "How Journalists write" publicado no jornal britânico The Guardian no dia 25 de setembro de 2008, o professor de jornalismo da Universidade de Sheffield, Peter Cole, explica como os jornalistas escrevem.

Cole diz que os jornalistas geralmente se referem aos seus textos como histórias e não como artigos ou relatórios. "Histórias soam interessante; Relatórios soam tediosos", diz o professor de jornalismo. Ele esclarece que histórias verdadeiras contam o que aconteceu e que o ponto crítico em uma história é o que as outras pessoas querem ouvir, por ser interessante ou divertida. Caso contrário, o narrador é um tédio.

Para o professor, os jornalistas escrevem histórias para seus leitores com o propósito de: contá-los o que está acontecendo, informá-los, envolvê-los, entretê-los, chocá-los, diverti-los, pertubá-los e levantá-los. O assunto da publicação vai variar de acordo com a natureza da publicação e do público-alvo.

Peter Cole argumenta em seu artigo: "O Jornalismo é basicamente um jogo simples. Trata-se de descobrir coisas e contar às pessoas sobre elas. A descoberta requere uma variedade de habilidades, porque quem está no poder geralmente prefere que nós saibamos somente o suficiente. O Jornalismo trata a exploração dessas pessoas para dar conta, expondo sua farsa e hipocrísia, o abuso de seu poder. Isso inclui o controle que isto dá a eles sobre o fluxo de informações, a capacidade de enterrar as más notícias, de girá-la e ofuscá-la. Os bons jornalistas devem fazer as perguntas difíceis e perguntar as respostas, deve cavar para desenterrar e, em seguida, explicar, tornar compreensível o que a autoridade, com intenção ou inadequação verbal, deixou confuso, incompleto ou simples mentira. O jornalismo incompreensível é pura e simplesmente o jornalismo ruim e, portanto, inútil".

O professor de jornalismo ainda explica que é necessário fazer o leitor ler a história, caso contrário, qual teria sido o propósito de descobrir as informações.

"A leitura do jornal é diferente da leitura de um livro", complementa Peter Cole. Logo, a escrita jornalística é diferente da escrita criativa. O professor ressalta que muitos jovens pensam que gostariam de ser jornalistas porque eles sempre amaram escrever ou começaram a escrever poemas quando eram novos, mas que isto não é suficiente e pode até mesmo ser uma barreira para o sucesso na profissão.

"É difícil escrever de forma simples e cativante, de modo que os leitores vão manter a leitura, para explicar o que todos os leitores entendem e querem. Esta é a tarefa que a escrita jornalistíca tem", finaliza.

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