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Destaques

Às vezes...

Tudo o que nunca fomos. Tudo o que nunca seríamos. Tudo o que não éramos. Havia um espaço dentro de mim que não poderia ser preenchido por todas palavras que representávamos um para o outro. Ia, então, se soltando lentamente, de quem havia se soltado de forma brusca. Ia dando tempo ao tempo e espaço para as coisas voltarem ao eixo. Escrevia para lembrar, escrevia para esquecer. Esquecer o quê? Nunca tinham passado de dois personagens cujas histórias jamais se cruzariam. Sequer poderiam ser definidos como colegas ou amigos, tampouco eram amores. Eram quase alguma coisa e nesse mundo de indefinições, às vezes era melhor não saber. Perdeu a conta de quantos dias o outro havia ficado sem responder. Perdeu a conta de quanto tempo havia se passado. De quando limites foram cruzados e quando promessas foram quebradas. Escrevia para dizer que a dor também fazia parte do processo de se sentir vivo. Escrevia para nomear as emoções e encontrar clareza em um universo de indefinições. Escrevia para ...

Jornalismo: Saúde e Informação

A jornalista Alessandra Silvério diz em seu artigo: "Saúde e Informação: Direitos do povo" que a saúde é um dos direitos fundamentais da humanidade e o direito do povo à informação é assegurado pela Constituição Federal.

Silvério questiona a relação entre o jornalismo científico e este direito da população à saúde e informação. A autora explica que de acordo com a lógica capitalista tanto a notícia quanto a saúde passam a ser vistas como mercadoria, porém não se deve esquecer dos princípios da conduta ética e profissional. "E este aprendizado sobre o que é ético e o que não é começa nas escolas de jornalismo, depois aprimora-se no mercado de trabalho", ressalta a jornalista.

Sobre a ética jornalística relacionada à saúde, Silvério fala que o seu objetivo é o de informar em prol do bem estar social. A jornalista cita os seguintes exemplos em que o jornalismo pode prestar serviços à sociedade: o incentivo à doações de órgãos contribuindo com a solidariedade e a importância de informação com o intuito de previnir e erradicar doenças da população. "Abordar o tema saúde, vai muito além das técnicas de redação. Não basta apenas ser uma 'vitrine estética' dela."

Quanto a questão da abordagem, da ética e da responsabilidade social, a jornalista chama a atenção para o fato de que as pessoas não devem ser tratadas como índices ou números, pois estas têm sentimentos e carecem de respeito.

"No exercício da profissão jornalista é preciso ser humano, solidário, responsável pelo o que se escreve e se diz", argumenta Alessandra Silvério. Ainda de acordo com a autora do artigo, não cabe ao jornalista o papel de julgar ou condenar, e sim o de informar com responsabilidade sobre a verdade.

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