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Destaques

Sem mais dias quentes e frios

Era engraçado como tudo poderia mudar em poucos dias e a diferença que fazia quem a gente deixava entrar ou não em nossas vidas. Às vezes, uma simples vez é o suficiente mesmo quando queremos acreditar que as pessoas mudam. Proteger a própria saúde mental sempre cobrava um preço.  Impor limites nem sempre era fácil. Manter distância quando uma parte gostaria de estar perto. Não, algumas situações eram lições de que há casos em que nada pode ser feito.  Quantas vezes ia ter que lidar com a manipulação do outro? Os dias de emoções quentes, seguido por emoções frias. Os dias de companheirismo, seguido por dias de tratamento de silêncio. Ainda que exista quem veja o bloqueio como algo negativo, muitas vezes, ele é um ato de autopreservação, de quando todos limites já foram comunicados e ultrapassados, de quando o adeus era a melhor resposta. Seguia o dia, desfrutando do silêncio que antes era preenchido por uma presença duvidosa e calculista. Uma presença que indicava que era melh...

Cyberpunks: Anarquia Digital

Os cyberpunks são os grandes representantes da cibercultura. Para André Lemos, os cyberpunks acreditam que a rede é livre e portanto, o conteúdo deve ser de livre acesso e a privacidade pode ser tratado como um direito quase que inexistente.

O pesquisador nomeia os cyberpunks com o termo: “outsiders”: aqueles que estão fora das regras impostas pela sociedade; visionários da tecnologia; produtos de um mundo tecnológico que transformou o produto real em virtual. Estes buscam utilizar as ferramentas fornecidas pelo mundo virtual para a disponibilização do máximo de informações possíveis, pois eles são contra o segredo e o acúmulo da informação.

A filosofia dos cyberpunks é a de autonomia, do “faça-você-mesmo”. Lemos explica que as características destes punks do ciberespaço estão presentes na música, moda, design, cinema etc. É fundamental mencionar que estes amantes da tecnologia são apoiadores do copyleft, “tudo pode ser copiado”.

O termo ‘cyberpunk’ começou a ser usado nos anos 80 e apareceu pela primeira vez no romance de ficção científica Neuromancer, escrito por William Gibson, lançado em 1984. Muitas livros de ficções com temas futurísticos escritas há alguns anos, atualmente fazem parte da nossa realidade.

Lemos diz que os hackers são considerados os cyberpunks reais. Eles foram os responsáveis pelo nascimento da informática e diferente do que muitos pensam, os primeiros hackers queriam descobrir as falhas dos sistemas de grandes empresas e instituições governamentais. Os hackers também são muito curiosos e adoram desvendar mistérios, característica visível nos integrantes no ciberespaço.

Novas medidas devem ser tomadas em relação à privacidade e aos direitos autorais no ciberespaço. É necessário que as leis sejam revisadas e os usuários tenham suas informações protegidas, diferente do que os cyberpunks pensam nem tudo deve ser de livre acesso, porém as leis autorais também devem ser menos restritas, no que concerne aos downloads 'ilegais'.

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