Pular para o conteúdo principal

Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

"Você é um pirata?"

Com a indagação: "Sim, eu sou um pirata e você?", o especialista em segurança de redes e computadores Alberto J. Azevedo iniciou sua palestra no dia 20 de janeiro de 2011 na Campus Party Brasil, onde o foco central foi a pirataria.

Azevedo falou sobre as associações de produtoras, gravadoras, editoras, que se associam para promover eventos, para a defesa do que elas consideram como seus direitos, como por exemplo, ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Disco) e RIAA (Recording Industry Association of America).

O Lobby, DRM (Restrição de Direitos Digitais), propaganda sensacionalista, distorção de fatos, táticas alarmistas, vigilância, são algumas formas dessas associações tentarem controlar os produtos comprados e interferirem na liberdade de compartilhamento dos mesmos, explica o especialista.

"O artista não vive de venda de discos, ele vive de fazer show, publicidade e eventos", argumenta Azevedo sobre os fatos distorcidos pela indústria fonográfica, e destaca a importância da leitura crítica dos conteúdos divulgados contra a pirataria. O palestrante falou a respeito de uma pesquisa realizada pelo Governo dos Estados Unidos que afirma ser impossível calcular com precisão os prejuízos causados pela pirataria, portanto quando esses os números são divulgados, muitas vezes, são exagerados.

De acorco com Alberto J. Azevedo, se você empresta livros para mais de duas pessoas, faz download de mp3 ou realiza uma festa com reprodução de música em um salão com mais de 30 metros e não paga ao ECAD pela reprodução destas, você é considerado um pirata. "Vocês são piratas porque ajudaram a proteger um modelo falido. As indústrias querem ganhar dinheiro da mesma forma que ganhavam. Tudo mudou, as indústrias mudaram, menos as indústrias de música, livros e filmes", aponta.

"A lei é soberana, mas deveria?", questiona Azevedo em relação às leis absurdas e antigas, mas que ainda estão em vigência. "Compartilhar não é crime! Eu tenho o direito de compartilhar o que é meu sem fins lucrativos, ou deveria ter", justifica.

Vídeo da palestra

Comentários

Mais lidas da semana