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Destaques

A terceira semana sem fumar cigarro

Como era difícil criar hábitos positivos. Havia acabado de passar da terceira semana sem fumar cigarro e ainda sentia certo desconforto. Seja para bem ou para mal, descobrira que mesmo após anos, algumas pessoas continuavam lutando contra a vontade de fumar, ou seja, era muito mais difícil do que parecia. Na tentativa de substituir comportamentos negativos por mais saudáveis, se via diante da necessidade de se desapegar um pouco da nostalgia e voltar a se focar mais no momento presente. Havia tomado mais do que o suficiente sua dose de nostalgia e agora estava preparado para continuar seguindo em frente. Era chocante o quanto o cigarro havia segurado comportamentos e ao abandoná-lo, comportamentos que antes estavam sob controle, agora pareciam soltos. Precisava de um detox das redes sociais, como quem sabia que fumar fazia mal. Precisava voltar a focar em si mesmo, deixando o passado de uma vez por todas para trás. Era no momento presente que ia celebrando as pequenas conquistas. Para ...

"Você é um pirata?"

Com a indagação: "Sim, eu sou um pirata e você?", o especialista em segurança de redes e computadores Alberto J. Azevedo iniciou sua palestra no dia 20 de janeiro de 2011 na Campus Party Brasil, onde o foco central foi a pirataria.

Azevedo falou sobre as associações de produtoras, gravadoras, editoras, que se associam para promover eventos, para a defesa do que elas consideram como seus direitos, como por exemplo, ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Disco) e RIAA (Recording Industry Association of America).

O Lobby, DRM (Restrição de Direitos Digitais), propaganda sensacionalista, distorção de fatos, táticas alarmistas, vigilância, são algumas formas dessas associações tentarem controlar os produtos comprados e interferirem na liberdade de compartilhamento dos mesmos, explica o especialista.

"O artista não vive de venda de discos, ele vive de fazer show, publicidade e eventos", argumenta Azevedo sobre os fatos distorcidos pela indústria fonográfica, e destaca a importância da leitura crítica dos conteúdos divulgados contra a pirataria. O palestrante falou a respeito de uma pesquisa realizada pelo Governo dos Estados Unidos que afirma ser impossível calcular com precisão os prejuízos causados pela pirataria, portanto quando esses os números são divulgados, muitas vezes, são exagerados.

De acorco com Alberto J. Azevedo, se você empresta livros para mais de duas pessoas, faz download de mp3 ou realiza uma festa com reprodução de música em um salão com mais de 30 metros e não paga ao ECAD pela reprodução destas, você é considerado um pirata. "Vocês são piratas porque ajudaram a proteger um modelo falido. As indústrias querem ganhar dinheiro da mesma forma que ganhavam. Tudo mudou, as indústrias mudaram, menos as indústrias de música, livros e filmes", aponta.

"A lei é soberana, mas deveria?", questiona Azevedo em relação às leis absurdas e antigas, mas que ainda estão em vigência. "Compartilhar não é crime! Eu tenho o direito de compartilhar o que é meu sem fins lucrativos, ou deveria ter", justifica.

Vídeo da palestra

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