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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Cartilha para jornalistas orienta como abordar o suicídio

A jornalista Ariane Fonseca escreveu em seu blog 'Diário de um repórter' um post sobre uma cartilha desenvolvida pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), em 2009, que contém orientações sobre a melhor forma de abordar o suicídio na imprensa, de preservar o direito à informação e colaborar para a prevenção. Gostei da cartilha e resolvi compartilhá-la aqui: "Comportamento suicida: Conhecer para prevenir" - dirigida para profissionais da imprensa.

Segundo a cartilha, noticiar suicídios traz o dilema de como informar, sem provocar danos. Os autores argumentam que muitos veículos de comunicação optam por não divulgar o suicídio, pois a veiculação inapropriada deste poderia estimular outros atos.

Com o objetivo de fortalecer uma parceria entre psiquiatras e jornalistas, a cartilha traz dicas de como informar, e se possível, auxiliar a população exposta ou sob risco de suicídio. Além de trazer dados numéricos importantes de cidades brasileiras que possuem alto coeficiente de suicídio e expor os transtornos mentais que são fatores de risco. "A população seria muito beneficiada se fosse informada a esse respeito: como reconhecer uma doença mental, quais os tratamentos disponíveis, sua efetividade, e onde obter apoio emocional. Provavelmente, muitos seriam encorajados a procurar ajuda", justifica.

* Dica importante sugerida na cartilha: criar na reportagem um quadro com as principais características de transtornos mentais, seus impactos sobre os indivíduos e endereços onde abter ajuda.

Cartilha para jornalistas: como abordar o suicídio na mídia

Comentários

  1. Dê uma olhada nisto, é original e "interessante", uma paranóia entitulada "Tratado sobre o Suicídio", escrito por um doente mental durante crise de pânico e depressão:

    http://progcomdoisneuronios.blogspot.com/2011/01/tratado-sobre-o-suicidio.html

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