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Destaques

Navillera: Drama coreano sobre o amor pelo balé na terceira idade

Quanto tempo dura um sonho de infância? Após uma vida inteira sonhando com o balé, um homem na terceira idade decide finalmente tornar realidade, com a ajuda de um jovem bailarino apaixonado pela dança. O telespectador acompanha essa não tão improvável amizade e união por uma paixão em comum no drama coreano Navillera , dirigido por Dong-Hwa Han em 2021, adaptado pelo roteirista Lee Eun-Mi em uma webtoon. Por ter mais de 70 anos, além de ter que lidar com as próprias limitações do corpo, como a flexibilidade e dificuldades de equilíbrio, o Sr. Shim (In-hwan Park) se arrisca em algo mesmo com o preconceito por parte da família em relação ao balé e à idade em que ele decidiu começar a praticar.  Do outro lado, ao mesmo tempo em que treina balé para um concurso, Chae Rok (Song Kang) assume a missão de ensinar Shim o básico sobre a dança clássica. O que se inicia como uma estranha relação adquire novos contornos conforme eles vão se aproximando e criando um vínculo que vai além das aulas

Resenha: Amor na Internet: quando o virtual cai na real – Alice Sampaio

Capa sugestiva com conversas de bate-papo e
 imagens formadas por caracteres
"Amor na Internet: quando o virtual cai na real" (editora Record, publicado em 2002), livro escrito por Alice Sampaio, surgiu através da experiência da jornalista com os relacionamentos virtuais e traz 17 histórias diferentes de pessoas que tiveram experiências positivas e negativas amorosas na internet, além da análise de cada caso por psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. São histórias de amor, paixão, traição, aventuras, casamentos, divórcios, ilusões, decepções e alegrias.

A jornalista conta que na Internet não é possível ter certeza com quem você está falando. Ela compara o ambiente virtual a uma boate, em que você pode cruzar com pessoas de todos os tipos. Para Sampaio, é possível se encontrar e se emocionar pela internet, mas dificilmente ocorrerá o nascimento de uma paixão sem o contato ao vivo.

Uma das utilizações dos sites de relacionamento e bate-papos é para a procura de sexo rápido, fácil e geralmente, sem compromisso. Atualmente, não se pode generalizar, além dos homens, que ainda são a maioria nestes ambientes, as mulheres também procuram bastante por parceiros sexuais. O problema, lembra a jornalista, se dá quando o contato físico é substituído pelo virtual, as pessoas preferem fantasiar por meio do computador, do que conhecer o outro indivíduo pessoalmente.

Traições de homens e mulheres casados são facilitadas através da internet. A busca pelo amante acontece de forma tão rápida, que o parceiro não consegue imaginar. Basta observar o grande número de usuários casados que frequentam os bate-papos procurando uma aventura.

É interessante analisa a diferença de dimensão da internet com o passar do tempo. A autora traz dados de uma pesquisa realizada pelo Ibope eRatings.com apontava que no Brasil, em 2000, existiam 14 milhões de internautas. De acordo com a F/Nazca, hoje, o número aumentou para 81,3 milhões de internautas.

“Milhões de pessoas estão adotando o sexo on-line e fazendo da Internet um motel que acolhe o sexo anônimo, sem compromisso e a distância”, critica a jornalista. Em outubro de 2001, Sampaio testou por um ano e meio sites de encontros e teclou em diversas salas em horários variados.

A autora cita vários filmes que abordam os relacionamentos virtuais, alguns que deram certo com doses de romantismo, outros que acabaram por desentendimentos, medos, auto-sabotagem, diferenças, falta de conhecimento ao vivo sobre o outro e de afetividade.

Sampaio conta que usar a internet para encontrar um grande amor, talvez não seja a melhor das opções. “Sinceramente, hoje acredito, que para quem quer namorar, nada melhor que o velho e certeiro olho no olho...”, argumenta. A jornalista ainda ressalta a diferença de expectativas masculinas e femininas: os homens buscam sexo fácil e as mulheres procuram amor. Após 16 meses de busca, Alice Sampaio decepcionou-se e diz ter cansado de procurar um namoro na internet.

Baseada em suas experiências e nas experiências dos personagens relatados no livro, a jornalista finaliza o livro com dicas para quem quer procurar um par na internet e recomenda sites de encontros que fizeram sucesso na época, pagos ou não.

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