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Destaques

Desintoxicar

Desintoxicar de algumas pessoas pode ser tão difícil quanto abrir mão de um vício, mas há casos em que é necessário. E do mesmo modo em que há uma abstinência de substância, podemos sentir profundamente a falta de alguém, mesmo que a pessoa tenha nos feito mal. Saber como encerrar um ciclo não é fácil como as pessoas imaginam. De tanto falarem sobre o assunto, há tantas frases feitas, mas é um processo que pode ser mais longo do que imaginamos. Deixar de verdade para trás nem sempre é fácil. Temos apego às memórias, à nostalgia. No entanto, é somente quando nos permitimos que abrimos espaço para novas pessoas. Então, mesmo sabendo que o cigarro faz mal, muita gente continua fumando. O mesmo acontece com relacionamentos que não estão funcionando. Saber a hora de se afastar é tão importante quanto saber quando continuar. Os dias passam e logo viram semanas. Quando você menos espera, um mês se passou. Não foi tão difícil quanto esperava, mas estava cansado de encerrar ciclos. Torcia pela ...

Estudantes de Jornalismo da UCDB debatem sobre o Mercado de Trabalho

Com os propósitos de interagir, debater idéias, divulgar eventos e oportunidades de estágio e emprego na área com os estudantes de jornalismo, egressos e docentes da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) de Campo Grande (MS), bem como de outras instituições de ensino superior, no dia 11 de abril criei no Facebook o grupo de Jornalismo UCDB .

O grupo foi criado há mais de uma semana e já está surtindo os resultados esperados. Compartilhar links, vídeos, textos e imagens, e levar discussões sobre o jornalismo para fora da universidade é uma das propostas do grupo de Jornalismo UCDB.

Mercado de trabalho

No dia 18 de abril, compartilhei uma notícia publicada pelo Comunique-se, no dia 17 de abril, sobre a demissão de 243 jornalistas brasileiros, no período de quatro meses. A jornalista do Comunique-se Izabela Vasconcelos apontou um fato intrigante e que merece ser discutido. "Em muitos casos, os profissionais não serão substituídos, já que as demissões ocorreram por cortes orçamentários". A informação gerou a discussão no Grupo sobre a questão da inserção no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, de estagiários e profissionais por meio de processos seletivos, em que, geralmente, o candidato que conhece alguém, o popular Q.I. (Quem Indica), tem mais chances de conseguir a vaga, do que os outros participantes.

O estudante de jornalismo Luis Augusto Akasaki opinou sobre a necessidade da capacitação e do fortalecimento de poder intelectual em um mercado de trabalho que com o passar do tempo fica mais enxuto e competitivo. Akasaki também escreveu em seu blog sobre a discussão.

Uma das participantes do Grupo estava visivelmente chateada, pois participou de um processo seletivo, em que um candidato que tinha quem indicasse, mesmo sendo menos habilitado para a vaga, foi selecionado.

Pensando nisto, deixo algumas reflexões: Até que ponto é gratificante conseguir uma vaga sem merecimento? Qual será a qualidade do jornalismo, se ainda entram no mercado de trabalho pessoas indicadas, mas sem a capacitação necessária? O que é mais importante para a sociedade: uma imprensa que reflita sobre os acontecimentos e seus impactos ou que somente reproduza os fatos?

Participe do grupo 

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