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Destaques

Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em pri...

Livre Acesso à Informação Pública

Nesta quinta-feira, 12 de maio, às 19h, aconteceu no anfiteatro do CCHS da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), de Campo Grande (MS), a Oficina Livre Informação. O evento foi organizado pela ONG GIRA Solidário em parceria com a ONG Artigo 19 e com o Sindicato dos jornalistas profissionais de Mato Grosso do Sul.

Diretora Executiva da Gira Solidário e jornalista formada na UFMS, Juliana Feliz falou sobre os trabalhos realizados pela ONG, de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente e sobre as ações para democratização da informação e livre acesso à informação.

Para Juliana Feliz, é importante que os jornalistas e os cidadãos tenham acesso à informação pública. "Acesso à informação é o acesso público à qualquer tipo de dado ou registro em poder de órgãos e agentes do Estado e de empresas que prestem serviço público", explica. Juliana Feliz argumenta que o papel do jornalista é o de levar a informação, questionar, refletir, opinar (quando necessário) e o de colocar assuntos em debate.

De acordo com Arthur Serra Massuda, da ONG internacional Artigo 19, conhecida como Article 19, alguns dos objetivos da organização em que trabalha são o de aprovações da lei de acesso à informação pública e do marco regulatório para a radiodifusão. Massuda explica que a aprovação da PLC 41/2010 - Projeto de Lei Geral de Acesso à Informação - que atualmente está em tramitação no Senado, é importante. "Uma legislação específica sobre o acesso à informação pode fornecer um marco legal e administrativo que permita aos indivíduos exercitar seus direitos de obter informações", justifica.

'Como proceder de forma legal diante da negação do acesso a informação ou de alguém que dificulte o acesso à informação para o livre exercício do jornalismo?' Massuda sugere que se registre em protocólo o pedido de informação com prazo de resposta. Caso o prazo vença, deve-se entrar em contato com o órgão para ver os encaminhamentos. Se mesmo assim não adiantar, é preciso entrar com um mandado de segurança.

"O Estado é um lugar cheio de pautas", conta Massuda, que cita como exemplo Toronto, onde uma organização de ciclistas pegou os dados de acidentes de bicicletas, georeferenciou-os e mapearam os caminhos onde mais aconteciam acidentes, de forma a mostrar as rotas mais seguras.

Para Massuda, é preciso criar e promover uma cultura de transparência nos servidores públicos, por meio de requerimentos tanto dos jornalistas, quanto da sociedade. Uma das vantagens é a de que o uso de informação do próprio Governo é mais seguro, do que por meio de fontes.

Jornalistas brasileiros poderão contar em breve com um guia prático sobre o uso da informação pública. Massuda falou sobre a parceria da Article 19 com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) para a criação do guia, que orientará os jornalistas, com base na experiência e dificuldades de profissionais de diversos lugares do Brasil.

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