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Destaques

Navillera: Drama coreano sobre o amor pelo balé na terceira idade

Quanto tempo dura um sonho de infância? Após uma vida inteira sonhando com o balé, um homem na terceira idade decide finalmente tornar realidade, com a ajuda de um jovem bailarino apaixonado pela dança. O telespectador acompanha essa não tão improvável amizade e união por uma paixão em comum no drama coreano Navillera , dirigido por Dong-Hwa Han em 2021, adaptado pelo roteirista Lee Eun-Mi em uma webtoon. Por ter mais de 70 anos, além de ter que lidar com as próprias limitações do corpo, como a flexibilidade e dificuldades de equilíbrio, o Sr. Shim (In-hwan Park) se arrisca em algo mesmo com o preconceito por parte da família em relação ao balé e à idade em que ele decidiu começar a praticar.  Do outro lado, ao mesmo tempo em que treina balé para um concurso, Chae Rok (Song Kang) assume a missão de ensinar Shim o básico sobre a dança clássica. O que se inicia como uma estranha relação adquire novos contornos conforme eles vão se aproximando e criando um vínculo que vai além das aulas

Luis Nassif fala sobre crônica jornalística e sua carreira

Print do jornalista no twitcam
O jornalista Luis Nassif realizou um bate-papo no twitcam, nesta segunda-feira, 23, em que contou sobre a crônica jornalística em sua carreira. Transmitido ao vivo para os usuários do Twitter, o vídeo está disponível no blog do jornalista. O endereço para assistir o vídeo encontra-se no final do post.

Nassif diz que em sua adolescência, quando morava em Minas Gerais, todo rapaz que queria escrever queria virar contista ou cronista mineiro. "Este gênero, conto ou crônica, sempre fez parte da nossa formação, contar causos, contar histórias, sempre teve um sabor especial em Minas Gerais", conta.

"Quando comecei no jornalismo, eu fui cobrir a parte de música e comportamento. Em 74 a parte de economia. Naquele tempo na Veja, o que me animava era quando tinha matérias agrícolas, quando saía para fazer matérias no campo, porque você tinha gente de carne e osso, as matérias aqui na cidade eram muito frias, não tinha personagens, não tinha nada", argumenta. Algum tempo depois, quando o jornalista entrou para o Jornal da Tarde, Nassif conta que tinha espaço para matérias maiores, mas já estava na área de economia.

"Nos anos 90, você começa a perceber que o crescimento de um país não é só a questão econômica ou política, você tem que ter um conjunto de valores que representem o país. Esse conjunto de valores vem através dos nossos avós, que transmitem para os nossos pais, que transmitimos para o nosso filho", narra Nassif. O jornalista conta que a competição exacerbada e a internacionalização no Brasil faziam com que os cidadãos não tivessem ligações com o seu próprio país. "Aquilo me encomodava muito. Com o tempo você começa a perceber que os valores nacionais são fundamentais para a construção de uma nação", relata.

A crônica foi o caminho encontrado pelo jornalista para falar do Brasil. Nassif conta que por meio da crônica expressou-se com os olhos de quando era adolescente, falou sobre Bossa Nova, Copa do Mundo e música brasileira. Quando convidado para trabalhar novamente na parte de música, o jornalista optou pela economia. "Mesmo no texto econômico eu tinha algumas manifestações muito interessantes", diz.

Para o jornalista, na crônica é possível ter um texto mais elaborado, algo que sempre gostou, mas ausente no seu blog pela falta de tempo. Nassif começou na crônica no final dos anos 90, em que falava sobre música, esporte, entre outros assuntos. Uma outra fase de suas crônicas foi confessional, em que abordou as relações e valores humanos. "Esta maneira de desmistificar, foi uma maneira de desmistificar essa visão que se tinha do jornalista como um popstar, intransponível, o sujeito que falava tinha que ser aceito pelo leitor". A crônica, conta o jornalista, serviu também para aproximar-se dos leitores, descobrir alguns que nem imaginava que tinha. Através da crônica, Luis Nassif diz que mesmo com a falta de tempo de pensar no dia-a-dia, podia encontrar a si mesmo, despertar lembranças de histórias, amigos, raízes, musicais e analisar pontos em comum entre a sua infância, a de seus filhos e netos. "Aquele era o momento mais pesado deste acerto de contas e mais prazeroso", justifica.

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