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Destaques

Indefinível

Em um ano tudo poderia acontecer, inclusive nada. Era no novo que havia encontrado conforto e feito as pazes com o passado. Tudo igual, tudo diferente. Tudo novo, tudo velho. Tudo pouco, tudo muito. Assim andavam pelos extremos. Como definir o indefinível? Como encontrar as caixas certas? Não havia resposta certa nem errada. Tudo o que sabia é que mesmo sem se dar conta, tudo havia mudado.  Encontrar conforto no novo não era fácil. Há uma parte de nós que prefere a dor conhecida do que o novo. Há uma tentação de se perder na nostalgia, mas havia aprendido que a resposta estava no aqui e agora. Escrevia para dar sentido ao que ainda buscava respostas. Escrevia para se lembrar de como as coisas poderiam mudar, mesmo quando tentamos negar ou esconder. Escrevia para agradecer. Escrevia.  *Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo . Autor do livro de terror  Escrita Maldita , p ublicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano:  O Círcu...

Sistemas de Publicação em Ciberjornalismo

Com o tema: "Sistemas de Publicação em Ciberjornalismo", o segundo dia do 3º Seminário de Ciberjornalismo contou com a palestra da prof. Dra. Luciana Mielniczuk. O evento realizado no anfiteatro do CCHS da UFMS, de Campo Grande (MS), aconteceu às 19h. A palestra sobre Redes Sociais e Jornalismo, que seria ministrada por Raquel Recuero foi cancelada devido a problemas com a companhia aérea.

Mielniczuk comentou as principais diferenças das redações jornalísticas no final dos anos 80 e nos dias de hoje. Segundo a palestrante, os instrumentos de trabalho (gravadores, máquinas de escrever, câmeras, telefone fixo e telex) não tinham as tecnologias digitais que temos hoje, a jornada de trabalho era determinada, os veículos tinham uma periodização (ciclos), as redações eram separadas por veículos, muitas vezes em lugares diferentes e não havia integração entre os veículos da mesma empresa, as etapas e funções eram bem delimitadas e o banco de dados era totalmente analógico.

Atualmente, as redações jornalísticas possuem caractéristicas evidentes e diversificadas em relação às décadas passadas, Mielniczuk ressalta alguns fatores, como a jornada de trabalho 24x7, atualização contínua, redações unificadas, produtos multimídia, circulação multiplataforma e interação com o público. "O pique da produção acaba exigindo uma rotina profissional bem diferente", argumenta.

"Vivemos numa situação em que os computadores em rede têm um papel que faz parte do nosso dia-a-dia. A nossa sociedade de hoje é midiática", comenta. Para Mielniczuk, a digitalização de dados e informações, a informatização dos processos produtivos, o uso da tecnologia digital e miniaturização dos equipamentos, audiência participativa e diferentes formas de consumo motivam mudanças nas redações. "Hoje em dia até em um engarrafamento nós estamos nos atualizando das últimas informações via Twitter", lembra.

Nessa época de convergência, os jornalistas tornaram-se polivalentes, produzindo conteúdos para diferentes formatos e para diferentes plataformas, aprendendo diversas técnicas (o profissional de hoje tem que saber fazer tudo, desde gravar o áudio, a fotografar, editar etc.) e lidando com diferentes editorias. Todavia, como lembra a palestrante, é um contexto recente de mudanças e ainda incerto, sem padrões consolidados, em que as empresas vivenciam períodos de experimentações.

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