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Destaques

Outro dia sem cigarro

Rumo ao quinto mês sem cigarro. Tinha pensado em como um dia tudo isso parecia impossível, mas também gostava de compartilhar a experiência, na esperança de que mais pessoas acreditassem que era possível. Não era fácil lidar com a abstinência que aparecia de surpresa. Nem sempre vinha por razões óbvias. Resistir ao cigarro era mais difícil do que parecia, mas estava longe de ser algo impossível.  Um hábito puxava o outro. Era necessário aprender a reinventar a rotina, não para se sobrecarregar, mas para preencher o tempo com outras atividades. A tentação por algo mágico era grande. Uma fórmula instantânea que pudesse eliminar o hábito. Até o momento não existia algo assim, mesmo com o suporte de medicamentos e outras formas, parar de fumar cigarro poderia ter dias bons e ruins. Há quem se questiona por que não tinha parado antes. Mas há também quem continua lutando dia após dia: mesmo com a diminuição da vontade de fumar cigarro, ela não desaparecia completamente. Era importante re...

Sistemas de Publicação em Ciberjornalismo

Com o tema: "Sistemas de Publicação em Ciberjornalismo", o segundo dia do 3º Seminário de Ciberjornalismo contou com a palestra da prof. Dra. Luciana Mielniczuk. O evento realizado no anfiteatro do CCHS da UFMS, de Campo Grande (MS), aconteceu às 19h. A palestra sobre Redes Sociais e Jornalismo, que seria ministrada por Raquel Recuero foi cancelada devido a problemas com a companhia aérea.

Mielniczuk comentou as principais diferenças das redações jornalísticas no final dos anos 80 e nos dias de hoje. Segundo a palestrante, os instrumentos de trabalho (gravadores, máquinas de escrever, câmeras, telefone fixo e telex) não tinham as tecnologias digitais que temos hoje, a jornada de trabalho era determinada, os veículos tinham uma periodização (ciclos), as redações eram separadas por veículos, muitas vezes em lugares diferentes e não havia integração entre os veículos da mesma empresa, as etapas e funções eram bem delimitadas e o banco de dados era totalmente analógico.

Atualmente, as redações jornalísticas possuem caractéristicas evidentes e diversificadas em relação às décadas passadas, Mielniczuk ressalta alguns fatores, como a jornada de trabalho 24x7, atualização contínua, redações unificadas, produtos multimídia, circulação multiplataforma e interação com o público. "O pique da produção acaba exigindo uma rotina profissional bem diferente", argumenta.

"Vivemos numa situação em que os computadores em rede têm um papel que faz parte do nosso dia-a-dia. A nossa sociedade de hoje é midiática", comenta. Para Mielniczuk, a digitalização de dados e informações, a informatização dos processos produtivos, o uso da tecnologia digital e miniaturização dos equipamentos, audiência participativa e diferentes formas de consumo motivam mudanças nas redações. "Hoje em dia até em um engarrafamento nós estamos nos atualizando das últimas informações via Twitter", lembra.

Nessa época de convergência, os jornalistas tornaram-se polivalentes, produzindo conteúdos para diferentes formatos e para diferentes plataformas, aprendendo diversas técnicas (o profissional de hoje tem que saber fazer tudo, desde gravar o áudio, a fotografar, editar etc.) e lidando com diferentes editorias. Todavia, como lembra a palestrante, é um contexto recente de mudanças e ainda incerto, sem padrões consolidados, em que as empresas vivenciam períodos de experimentações.

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