Após a palestra do Doutor em Ciências Econômicos Ladislau Dowbor, no dia 17 de novembro de 2011, durante o IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, sediado na Puc-Rio, no Rio de Janeiro, aconteceu o painel 'Os Desafios da Cobertura da Rio+20'.
O Painel contou com a presença da Chefe de Coordenação-geral da Rio+20 no Itamaraty, Cláudia Maciel; Economista e professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor; Consultor e especialista em Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Aron Belinky; Doutor e Economista, Sergio Besserman.
Cláudia Maciel comentou algumas informações básicas sobre a Rio+20: a Conferência das Nações Unidas será sediada no Brasil, no Rio de Janeiro, nos dias 20 a 22 de junho de 2012, por conta do compromisso do país com o evento e a responsabilidade de manter o legado do Rio 92, além de ser uma ótima oportunidade para a projeção do modelo brasileiro. "O Brasil tem um papel importante, mas não é uma conferência onde só o país influenciará com as idéias", ressaltou.
Ainda de acordo com Maciel, a Rio+20 não é uma conferência apenas sobre o meio ambiente e esta deve tratar do desenvolvimento sustentável. Durante o evento acontecerá uma rediscussão do modelo de desenvolvimento, em que 193 países poderão postar documentos com suas contribuições e tentarão criar um documento com as principais convergências, uma espécie de manutenção do Protocolo de Kyoto.
Consultor e Especialista em Responsabilidade Social, Aron Belinky explicou que a Conferência oficial da ONU dura apenas três dias, mas o conjunto de eventos em torno dela será bem maior. "Tão importanto quanto os eventos em 2012 é o processo preparatório", argumentou. A economia verde no contexto da erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável serão os eixos principais da Rio+20, um evento considerado por Belinky, "uma oportunidade ímpar de convergência".
O economista Sergio Besserman comentou sobre a importância do jornalista ter contato com a ciência, pois esta nos informa dos limites do planeta e as dimensões. "A idéia de achar que nós podemos mexer com o meio ambiente sem afetar a nós mesmos é uma grande bobagem", justificou.
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