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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Sobre Relacionamentos e Problemas


Hoje estava assistindo o filme de Sex and The City, de 2008, e é impossível não se identificar com as personagens e histórias do filme, série e livros baseados nas histórias escritas por Candace Bushnell. São diferentes mulheres, dramas e relacionamentos, cada uma com sua personalidade, qualidades e inseguranças.

Esta semana li uma frase dita pelo diretor de filme e roteirista Mel Brooks, que me fez refletir: "Dentro de todo ser humano tem centenas de pessoas separadas vivendo dentro de sua pele". Quantas Carries, Samanthas, Mirandas e Charlottes estão dentro de cada um de nós?

Pessoas são tão complexas, é não de se admirar que os relacionamentos também sejam. Você poderia ser clonado um milhão de vezes ou até mesmo ter um irmão-gêmeo, mas nunca seria a mesma pessoa. Nós temos diferentes identidades, sonhos, visões, desejos, gostos, culturas.

Carrie, a mulher que se apaixonou por um cara confuso e problemático, e deixou outras oportunidades e relacionamentos passarem; Charlotte, a mulher que procurava o casamento, família e homem perfeitos; Miranda, a individualista e feminista e Samantha, a viciada em sexo.

Enquanto a cena em que a Carrie vai casar com o Mr. Big passava na tela da televisão, talvez uma das mais esperadas por aqueles que acompanharam a série durante anos, e ele foge do casamento, não sabia mais se me concentrava no filme ou na conversa com um colega sobre o seu namoro.

Às vezes, as pessoas precisam de um ponto de vista diferente sobre os seus relacionamentos e problemas. Um colega me procurou hoje para conversar e contou o que estava acontecendo na vida dele. "Problemas no paraíso?", pergunto. Não conseguia deixar de pensar em relações problemáticas, mas também no quanto poderia ser entediante ter um "namoro perfeito". Quando algo parece muito certo, pode ter certeza de que algo está muito errado.

"Nem tudo o que parece é", ele me conta. Então, o relacionamento que você imaginava ser um daqueles que duraria por um bom tempo, para não dizer para sempre, começa a mostrar sua real aparência. Ser confrontado por algumas situações coloca outras em perspectiva e também revela o quanto você se desenvolveu durante a vida.

Ele me conta que deseja terminar e eu pergunto se ele tem certeza do que realmente quer. A maioria dos conflitos de um relacionamento pode ser resolvida se enxergarmos a situação por outro ângulo, porém é preciso saber que existem coisas que não podemos mudar, nem mesmo se quiséssemos.

Desejar a mudança não é suficiente quando só um dos lados tem conhecimento sobre o que está acontecendo. Às vezes temos que tirar nossas máscaras, armaduras e armas e nos abrirmos, enquanto em outras é preciso sorrir, quando, na verdade, tudo o que você deseja é explodir como um kamikaze.

Talvez o melhor conselho de sempre seja a paciência. Você nunca vai saber o que pode acontecer. E se nada der certo, você pode sempre contar com seus bons amigos. Já dizia Carrie Bradshaw: “Eles dizem que nada dura para sempre; sonhos mudam, tendências vem e vão, mas amizades nunca saem da moda”.

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