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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Pedalada, Disciplina e Paciência

Texto: Ben Oliveira

Neste domingo, acordei às 9 horas da manhã, algo que não costumava fazer há um bom tempo. Sempre deixei o final de semana para poder dormir mais e acordar na hora que o meu corpo desejasse. Com uma nova jornada em mente, comecei a organizar minha vida novamente.

“Por que você acordou cedo hoje?”, quem está lendo deve estar se perguntando. Acordei porque decidi que iria pedalar nesta manhã. Depois de tomar um banho, me alimentar e passar protetor solar, lá estava eu com a bicicleta pedalando feliz da vida no Parque dos Poderes – uma região de Campo Grande (MS), onde as pessoas costumam praticar atividades físicas, como caminhada, corrida e pedalada.

Pedalar era mais do que a simples atividade física, mas também uma maneira de me desligar dos pensamentos destrutivos, controlar minha ansiedade e oxigenar o cérebro. A sensação de percorrer aquelas avenidas, sentir o vento nos cabelos e ouvir as músicas da Natasha Bedingfield era relaxante.

Quando estamos perdidos, os dias parecem sem sentido e tanto faz o que pode acontecer, mas naquela manhã, por incrível que pareça, eu acordei bem-humorado e otimista, dois adjetivos que não combinavam muito com os meus domingos, principalmente quando eu acordava cedo.

Após 40 minutos de pedalada, percebi que nos pequenos acontecimentos do cotidiano conseguimos tirar lições. Nem sempre as coisas acontecem como esperávamos e cabe a nós decidirmos como vamos reagir. Tive que respirar diversas vezes para não deixar aquela situação me irritar. Um dos pedais da bicicleta havia quebrado e todo o percurso que eu fiz naquele tempo, eu levei o dobro do tempo para retornar para casa.

Sob o sol forte, tive que carregar por mais de uma hora a bicicleta. Antigamente, eu xingaria, gritaria e odiaria aquela situação, mas, hoje, eu simplesmente me deixei levar, tentando enxergar o lado positivo, se é que havia algum. Observei um casal de velhinhos sentados em frente ao carro e lendo seus jornais, diversas pessoas praticando atividades e se esforçando para conquistarem seus objetivos e um homem vendendo picolé naquele calor infernal.

Enquanto nos filmes, seriados e livros, um personagem na minha situação certamente poderia ser ajudado por alguém interessante, a realidade me atingiu em cheio quando a única pessoa interessada em me auxiliar, na verdade estava com segundas intenções do que desejando ser prestativo. Pois é, nada de príncipes encantados, paixões à primeira vista e amores de verão, a vida estava me lembrando de que, às vezes, era preciso passar por situações desconfortáveis e passar por tudo aquilo de cabeça erguida.

Falta pouco tempo para que uma nova jornada se inicie em minha vida e enquanto eu ainda não estou lá, percebi que posso tentar aprender mais sobre a vida e a necessidade de disciplina e paciência, dois elementos essenciais para a conquista dos seus ideais. E foi assim que uma simples pedalada se transformou em mais uma lição para mim.

Comentários

  1. Interessante. Concordo contigo em gênero, número, grau e semântica contigo pois passei por algo parecido alguns dias atrás quando tb fui pedalar no Pq.dos Poderes. A diferença é que foi a corrente da bicicleta que usava (uma Monareta de 1973 que foi do meu avô) que insistentemente caia e tinha que ajustar e que consequentemente, me sujava as mãos e braços de graxa, a outra é que ninguém tentou me ajudar, mesmo que com segundas intenções.
    Moro distante desta localidade mas gosto de pedalar por lá pois recordo da minha infância, adolescência e início de vida adulta da época em que morava nessa região, além de contemplar um local agradável e de natureza rica de nossa cidade. A cada momento em que caía a corrente e tinha que ajustar, eu dizia pra mim mesmo o qto é importante mantermos a calma, foi um exercício (forçado, mas foi..rs) de paciência e tolerância que devemos insistir em colocar em prática no cotidiano das nossas vidas. Seja nas filas de banco, cinema e supermercados, seja com aquele colega de trabalho que não suportamos, com nossos familiares e amigos e até mesmo com nossos dramas internos, paciência e tolerância. É isso caro escritor, espero que essa lição realmente tenha tido alguma relevância pra ti e que tb tenha arrumado o pedal da sua bicicleta. Boas pedaladas e ótimas inspirações pra vc!!!

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