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Destaques

Ressignificar dia após dia

A linha era tênue entre a verdade e a autoficção, mas a literatura era um espaço para criar e não tinha compromisso com a realidade. Como tinta invisível, personagens às vezes se misturam e podem confundir. Um personagem pode ser vários e a graça não está em descobrir quem é quem, mas de aproveitar a leitura. Escrever em blog poderia não ser a mesma coisa do que escrever um livro de ficção ou de memórias, mas a verdade era que acabava servindo para as duas coisas. Às vezes o passado estava no passado. Às vezes o presente apontava para o futuro. Mas nunca dá para saber sobre quem se está escrevendo e há beleza nisso. A beleza de que personagens não eram pessoas, de que não precisava contar a verdade sempre, que às vezes quatro personagens poderiam se tornar um. Saber quem é quem parecia o menos importante, mas apreciar a beleza das entrelinhas. Ia escrevendo como uma forma de esvaziar a mente e o coração, sentindo o corpo mais leve. Escrevia e continuaria escrevendo sempre que sentisse ...

Poema: Homenagem a uma santa – Sidney Nofal

Poema de Sidney Nofal

"90 anos de vida,
minha mãe querida,
hoje veio completar...
Me orgulho da sua luta,
pois para ela a labuta,
foi dura e muito sofrida...
Nos deu conforto e carinho,
sempre deu um jeitinho,
de não faltar amor e comida...
Lavava roupa pra fora,
quando meu pai ia embora,
para longe trabalhar...
nos colocando nos caminhos da vida,
na escola para estudar...
educando com rigor e jeito,
me fez homem direito,
poeta para lhe homenagear..."

PARABÉNS D. ÁUREA FERREIRA NOFAL !!!

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