Esta semana assisti o
documentário A Ilha dos Vampiros, do
History Channel. Tema presente na
literatura, cinema e seriados, o
vampirismo foi pesquisado e encontraram algumas evidências em ilhas gregas que poderia confirmar a existência dessas criaturas.
Ficção ou realidade? Os vampiros sempre chamaram a atenção e estiveram presentes no imaginário de culturas do mundo todo, com nomes e características diferentes, mas em comum o fato de serem mortos-vivos e beberem sangue.
No documentário, uma equipe de pesquisadores encontrou as ossadas de um homem que eles apelidaram de
Vlad. Dentro do caixão foram encontradas estacas de ferro, o que, segundo os especialistas, poderia simbolizar o medo que as pessoas tinham do homem voltar à vida.
Assistir a ciência indo ao encontro de um dos mais populares mitos já conhecidos, os dos vampiros, me fez perceber que os resultados da pesquisa provariam suas existências e de ficção, eles tornariam parte da história.
Será que os mesmos vampiros existiram e ainda existem ou era uma maneira encontrada pelas pessoas explicarem o desconhecido? Um patologista explica no documentário que as pessoas não conheciam algumas reações do organismo e por isto se comportavam daquela maneira. O especialista fala no vídeo sobre a decomposição do corpo humano, a presença de gases que dava a falsa sensação de movimento após a morte e o som do gás vazando quando perfurado o defunto, o que fazia as pessoas acharem que ele estava gritando de dor. Outros pontos levantados são as características marcantes destas criaturas nas narrativas literárias, como o crescimento contínuo de unhas, cabelos e pelos após a morte, o que é comum acontecer nos seres humanos.
Ainda no documentário é levantada a hipótese de que a tuberculose teria alguma relação com o mito dos vampiros. Alguns dos sintomas da doença na época, como os olhos vermelhos, a pele pálida e a tosse com sangue lembram características vampirescas.
Uma paleontologista diz que os gregos também acreditavam em vampiros, mas diferente dos seres de Hollywood, eles eram mortos-vivos apodrecidos que se alimentavam de carne humana.
Já um autor e pesquisador contou que as histórias de vampiro e de terror são adaptadas de acordo com o contexto em que foram escritas, ressaltando assuntos tabus na época, como o relacionamento entre pessoas de diferentes idades, a violência e outros que são mais marcantes em determinados séculos.
Fico curioso para saber qual seria a análise da psicologia sobre o vampirismo. Um dos casos mostrados no documentário me intrigou. Uma família dizia que depois de morto, um homem se movia e sempre sugava o sangue deles, provocando fraqueza. Depois de cremarem o corpo do suposto vampiro e tomarem suas cinzas com água, eles voltarem a se sentir bem de novo.
Seja para aprender mais sobre o assunto ou ficar por dentro dos avanços da ciência e como eles podem ajudar a explicar o vampiros e sua história, recomendo o documentário A Ilha dos Vampiros para quem é curioso.
Vi recentemente esse documentário. Muito interessante. Gostaria de saber mais sobre uma lenda brasileira de uma criatura vampiresca. Mas ainda não obtive informações.
ResponderExcluirOlá, Lucas! Fico feliz por sua visita e comentário.
ExcluirCreio que no Brasil não devem ter muitas lendas sobre vampiros. Talvez seja interessante você procurar sobre o Chupa-Cabra – teve uma época que as pessoas morriam de medo da 'criatura', embora ela não seja exclusiva do Brasil, tenha relatos dela no México, Chile e outros países.
Abraços