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Destaques

Escrita além dos benefícios

Escrevia para não ter que ficar engolindo sempre as emoções. Escrevia para processar os pensamentos e as emoções. Escrevia para entrar em contato com sua voz interior. Escrevia. Muitas vezes, era somente quando estava escrevendo que se dava conta melhor das coisas que estavam acontecendo. Escrevia, pois era humano, e sabia que deveria encarar suas fragilidades. Escrevia para encontrar momentos de paz ao longo da semana. Escrever tinha muitos benefícios, mas ainda que não tivessem, continuaria a escrever, era mais forte do que ele. Escrevia pelo prazer de escrever e também para que outros pudessem ler e se identificarem de alguma forma ou outra. O que faria sem a escrita? Não fazia ideia. Era tão parte dele quanto qualquer traço de personalidade que não conseguia mudar. Escrever se tornara parte da sua vida há tanto tempo que poderia abrir mão de outras coisas, mas não abriria da escrita. É sempre encarando a página em branco que as coisas começam a ganhar sentido. Sempre uma palavra pu...

Vídeo: A Nova Literatura Brasileira – Clara Averbuck

Assista a entrevista com a escritora Clara Averbuck que participou do Sempre Um Papo, ciclo de debates Nova Literatura Brasileira, no qual ela falou sobre sua carreira literária e o lançamento do seu livro Cidade Grande no Escuro (Ed. 7 Letras). O projeto é patrocinado pela Petrobras e Itaú.
Clara Averbuck. Foto: Reprodução.
Clara Averbuck falou sobre a influência do feminismo na sua escrita, seus textos publicados em blogs, como conquistou seus primeiros leitores, a dificuldade de sobreviver da venda de livros no Brasil, entre outros assuntos.

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