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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Novidade: A Hora da Tormenta – Luis Maldonalle

Durante esta semana recebi um exemplar do livro A Hora da Tormenta, enviado pelo autor Luis Maldonalle, para que eu possa ler e resenhar para os leitores aqui do blog! Estava tão corrido, com prova e apresentação... Só agora tive tempo de falar um pouco mais sobre essa novidade.


O livro A Hora da Tormenta foi publicado em março de 2015, pela Editora Autografia, no Rio de Janeiro. Confira abaixo a sinopse do livro, disponível no texto da contracapa:

“A rotina da pequena Brave Rock é virada de ponta-cabeça quando um enorme tornado F5 SODOMA desponta e transforma o céu, obliterando por completo aquele sábado ensolarado em que a cidade completaria 128 anos.

Em meio ao caos, conflitos e intrigas permeiam o cerne deste trágico livro, que alternando entre ódio e violência, usa o egoísmo e os interesses pessoas do grupo, conhecido como fab four, como palco para uma rica trama, tendo a tragédia e o horror como protagonistas.

Luis Maldonalle nos conta, com riqueza de detalhes, todo o drama vivido por personagens profundamente humanos, em diálogos ásperos envoltos por um cenário aterrador”.

Sobre o autor – Luis Maldonalle, guitarrista há quase trinta anos, é considerado um dos grandes expoentes da cena do Centro-Oeste. Atualmente, é membro da banda Bella Utopia e colunista dos blogs Página de Ferro e Maldonalleblog.

Luis sempre foi um aficionado das clássicas histórias de terror e literatura fantástica. No livro A Hora da Tormenta aborda uma intrínseca trama de sobrevivência e conflitos humanos, com uma detalhada narrativa instigante. Seu livro de estreia, Sete Noites em Claro, figurou entre os 100 mais vendidos da Amazon, no gênero Terror.

O autor busca transportar para o papel não só a admiração pelo gênero, mas também a liberdade presente na ficção e o sobrenatural da escrita criativa.

Para quem gosta de livros, filmes e séries de terror e fantasia, não tem como não ficar instigado com o título e sinopse. Ainda não comecei a ler e não tenho ideia de quando vou começar, já que preciso concluir uma leitura e resenha antes, além das leituras da graduação, mas não pude deixar de associar com O Nevoeiro, livro do Stephen King adaptado para o cinema. Sou suspeito... Amo o gênero, então, já estou morrendo de vontade de ler. E aí, o que acharam?

Comentários

  1. Bacana sua alusão ao conto o Nevoeiro. Nesse tipo de narratriva, acho os conflitos entre os personagens muito mais instigante do que a ameaça que vem de fora. E livros catástrofe no Brasil é algo bem inusitado. Espero que, exatamente por isos, atraia bastante público.

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    1. Oi, Ronaldo! Estou morrendo de vontade de mergulhar na leitura, mas os trabalhos, provas e leituras da graduação não estão deixando. Passei o fim de semana inteiro mergulhado nos contos do Borges, para escrever uma análise. Depois de ser corrigido, devo até publicar por aqui... Deu tanto trabalho fazer, que dá dó deixá-lo esquecido numa pasta do computador.
      Quanto à Hora da Tormenta, senti algo do Stephen King, seja no título... Na sinopse... Posso estar errado, mas creio que há um diálogo gostoso entre as narrativas. Adoro textos que exploram a condição humana, seus vícios e falhas, deixando de lado aquele moralismo.
      Abraços!

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