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Destaques

Às vezes...

Tudo o que nunca fomos. Tudo o que nunca seríamos. Tudo o que não éramos. Havia um espaço dentro de mim que não poderia ser preenchido por todas palavras que representávamos um para o outro. Ia, então, se soltando lentamente, de quem havia se soltado de forma brusca. Ia dando tempo ao tempo e espaço para as coisas voltarem ao eixo. Escrevia para lembrar, escrevia para esquecer. Esquecer o quê? Nunca tinham passado de dois personagens cujas histórias jamais se cruzariam. Sequer poderiam ser definidos como colegas ou amigos, tampouco eram amores. Eram quase alguma coisa e nesse mundo de indefinições, às vezes era melhor não saber. Perdeu a conta de quantos dias o outro havia ficado sem responder. Perdeu a conta de quanto tempo havia se passado. De quando limites foram cruzados e quando promessas foram quebradas. Escrevia para dizer que a dor também fazia parte do processo de se sentir vivo. Escrevia para nomear as emoções e encontrar clareza em um universo de indefinições. Escrevia para ...

Remetente N.15: Recebi meu exemplar do livro!

Minha décima narrativa publicada! Mais um filho coletivo... Este é especial, publicado junto com autores com quem compartilhei esta jornada... Remetente N.15 é um livro de mistérios e cartas desaparecidas... É também o desabafo de Amélia, minha personagem.


Meu primeiro conto intimista (dos dez publicados). Ah, são muitas palavras para pouco espaço. Sabe aquela sensação de querer rir, chorar, sorrir e gritar ao mesmo tempo? Pura catarse ter o livro em mãos. Agradeço a todos os autores, especialmente ao Paulo Sérgio Moraes e Guilherme Oli, sem vocês esse projeto não sairia do papel. Sou imensamente feliz por esta parceria e grato por ter trocado uma energia muito boa ao vivo com vocês.

Este é o primeiro passo de alguns e mais uma vitória de outros. Que possamos alcançar nossos lugares e lembrar de todos esses desafios. Me sentindo iluminado!

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