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Destaques

The Menendez Brothers: Netflix lança novo documentário de 2024 sobre o caso

Quando dois filhos de uma família rica norte-americana atira de forma fatal nos seus pais, o caso ganha muita repercussão sobre os porquês e qual seria o destino dos irmãos Menendez. Depois de produzir uma série documental sobre o caso, a Netflix agora divulgou um documentário de 2024, The Menendez Brothers . Após os irmãos Menendez demonstrarem insatisfação com a série documental, o documentário veio em boa hora, trazendo uma visão menos dramatizada e mais pé no chão sobre como os irmãos são, o que eles falaram e como eles reagiram. Não resta dúvidas de que o crime premeditado pelos irmãos tenham requintes de crueldade e que eles merecem prisão, porém, o que vai se especulando ao longo do documentário, especialmente no final, é se o julgamento teria sido justo quando uma hipótese de que havia um histórico de abuso sexual na família que poucos sabiam e isso poderia ter sido um dos motivos relacionados à morte dos pais. O julgamento que foi polêmico e até mesmo levantou a fama dos irmã

Resenha: O Pingente de Sangue: As lendas do Oriente – Leonardo Ottonelli

O livro O Pingente de Sangue: As Lendas do Oriente é uma continuação das aventuras do vampiro Bryan Thomas, um jovem imortal com um bom coração que tenta salvar a humanidade de outras criaturas sanguinárias. A obra, de 250 páginas, foi publicada pela Cultura em Letras Edições, em 2015.

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A história se passa na Europa, principalmente entre a Inglaterra e a França, onde Bryan encontra aliados humanos em sua tentativa de exterminar os vampiros que continuam causando mortes e destruição por onde passam. Após aprisionar o vampiro Armand Werlast em um portal, Bryan vê o período de paz ser perturbado por René, um misterioso vampiro francês que está em busca de vingança.

Na apresentação do livro, Leonardo Ottonelli conta que O Pingente de Sangue foi inspirado em livros, filmes e seriados sobre o universo vampiresco, citando autores da literatura, como André Vianco, Bram Stoker e Anne Rice. Ao longo da leitura, é possível sentir essa forte relação entre sua narrativa com outras da mesma temática, tornando-a mais prazerosa e sendo um ótimo exercício de memória e imaginação.

“Com essa mistura, o sangue de vocês torna-se um só. E assim dou por encerrada a cerimônia de iniciação. Agora corre em suas veias o sangue de minha linhagem vampírica, o sangue dos Werlasts”.

O segundo livro de O Pingente de Sangue tem mais conflitos do que o primeiro e o autor soube como amarrar as pontas, deixando aberto a uma possível continuação da jornada de Bryan Thomas. Dá para notar um amadurecimento na continuação e a narrativa flui melhor, talvez também porque o leitor já esteja mais acostumado o universo ficcional.

Mesmo grande parte da história tendo como cenário Londres e Paris, gostei de como outros personagens de diferentes nacionalidades foram incluídos na narrativa, expandindo o espaço para narrativas paralelas que são entrelaçadas e enriquecendo com o multiculturalismo e consequente influência dos mitos de cada um desses países, afinal, a literatura fantástica se alimenta dessas tradições que procuravam dar respostas para as pessoas sobre as coisas que elas não conseguiam explicar racionalmente.

“Diz a profecia que o irmão com a luz e as trevas em seu coração caminhará, lado a lado, do homem que atravessou as areias do deserto secular...”

Bryan Thomas é um personagem identificável, pois apesar dele buscar sempre fazer o bem, ele está suscetível a falhar seja por confiar demais no lado bom dos outros ou por saber que carrega dentro de si a semente do mal, desde que foi transformado em um vampiro. Vez ou outra, os excessos de bondade e de ingenuidade acabam incomodando um pouco, mas o autor sabe manejar bem os personagens, de forma que ele é testado a todo instante, sempre saindo da zona de conforto e com mais problemas para resolver.

Narrado em terceira pessoa, o livro de 33 capítulos mostra não só o ponto de vista do personagem principal, mas também de René e de outros vampiros, como do japonês samurai Takeda e do nabateu Ibrahim que têm seus próprios mistérios, passados e estratégias para entrar no meio desta batalha entre seres imortais com seus iguais e humanos, cheio de reviravoltas e com um final inesperado.

“O desenho representava o vazio e o caos infinito das forças ocultas. O pergaminho era a libertação, redenção eterna e salvação. Os amaldiçoados presos no submundo seriam trazidos ao mundo terreno”.

Leonardo Ottonelli me surpreendeu na sequência. Confesso que esperava um pouco mais do primeiro livro, O Pingente de Sangue, mas o desenrolar da história de As Lendas do Oriente me deixou curioso para saber o que mais vem pela frente. O livro também traz várias ilustrações feitas pelo próprio autor e ao final estão disponíveis duas artes para quem gosta de colorir.

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Sobre o autor – Leonardo Ottonelli nasceu em Selbach, no Rio Grande do Sul. Passou sua adolescência em Santa Maria, próximo a sua cidade natal, onde começou a desenvolver suas aptidões artísticas. Formou-se em teatro pela CAL, no Rio de Janeiro, de onde seguiu carreira artística tendo atuado em diversos espetáculos teatrais, como Evita Perón, um musical de tangos; Elvis Presley, o musical e Valentim, o amor por de trás do cabaré. Também é cantor, compósito e ilustrador.
Lançou em 2014 seu primeiro livro O Pingente de Sangue, apresentado na Bienal do Livro de São Paulo em 2014 e citado como um dos 10 livros de ficção e fantasia para leitura nas férias de julho, pelo site da revista adolescente TodaTeen, em 2015.

O Pingente de Sangue: As Lendas do Oriente pode ser comprado através do site da Cultura em Letras Edições e das livrarias parceiras da editora: http://www.culturaemletrasedicoes.com.br/ 

Curta a página do livro O Pingente de Sangue no Facebook: https://www.facebook.com/OPingentedeSangue/ 

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