Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore
23 de abril: Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais
No dia 23 de abril é comemorado o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais (World Book and Copyright Day), criado pela UNESCO com o propósito de usar o poder dos livros para nutrir a criatividade e desenvolver diálogos entre mulheres e homens de todas as culturas. A data foi criada em parceria com a Associação Internacional dos Editores (International Publishers Association), Federação Internacional de Livreiros (International Booksellers Federation) e Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (International Federation of Library Associations and Institutions).
O escritor inglês mais reconhecido dos últimos tempos, William Shakespeare morreu no dia 23 de abril de 1616, aos 52 anos de idade e segundo a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, a proposta da data é reunir os parceiros para compartilhar a mensagem de que os livros são uma força para combater, o que Shakespeare chamava de “A maldição comum da humanidade – loucura e ignorância”.
Além de Shakespeare, em 2016, é também o 400º aniversário de morte do escritor Miguel de Cervantes. Os dois autores são foco da UNESCO por causa da temática humanística em suas obras literárias e a relação com os direitos humanos, bem como suas contribuições terem ido além da literatura.
“Um livro é um elo entre o passado e o futuro. É uma ponte entre gerações e entre culturas. É uma força para a criação e a partilha de sabedoria e conhecimento...” – Irina Bokova, UNESCO
Conheça Mais Sobre o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais:
Confira trecho da mensagem da Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova para o World Book Day and Copyright Day de 2016:
“Uma janela para a nossa vida interior, os livros também são a porta de entrada para o respeito mútuo e a compreensão entre as pessoas, através de todos os limites e de todas as diferenças. Existindo em todos os meios, os livros incorporam a diversidade do engenho humano, dando forma à riqueza da experiência humana e expressando a busca de sentido e de expressão que todas as mulheres e homens compartilham, que faz todas as sociedades avançarem. Os livros ajudam a entrelaçar a humanidade como uma única família, mantendo um passado em comum, uma história e um patrimônio, para criar um destino que é compartilhado, no qual todas as vozes sejam ouvidas no grande coro da aspiração humana”.
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor foi comemorado pela primeira vez pela UNESCO, em 1995. De acordo com o siteShakespeare Lives, a data tinha como missão reconhecer o papel dos livros e da leitura na construção de sociedades mais sustentáveis e tolerantes por meio da diversidade de expressão cultural, educação de qualidade e cultura de paz.
Em 2016, a cidade escolhida para celebrar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais foi Wrocaw, na Polônia, por causa do seu comprometimento para ajudar a espalhar a mensagem pelo mundo. “Isso nunca foi tão importante em um momento em que a cultura está sob ataque, quando a liberdade de expressão está ameaçada, quando a diversidade é desafiada pela intolerância crescente”, afirma Irina Bokova.
A escolha pela cidade polonesa de Wroclaw – nomeada em 2016 como a Capital Mundial do Livro (World Book Capital) – foi feita por um comitê internacional formado por especialistas por causa de seus termos de qualidade e variedade, como o envolvimento de organizações de ações sociais, com a promoção de indústrias de publicação e vendas de livros e bibliotecas a nível regional e internacional.
Confira quais foram as cidades que sediaram as últimas edições do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais promovidos pela UNESCO:
Madri, Espanha (2001)
Alexandria, Egito (2002)
Nova Deli, Índia (2003)
Antwerp, Bélgica (2004)
Montreal, Canadá (2005)
Turim, Itália (2006)
Bogotá, Colômbia (2007)
Amsterdã, Reino dos Países Baixos (2008)
Beirute, Líbano (2009)
Liubliana, Eslovênia (2010)
Buenos Aires,Argentina (2011)
Erevan, Arménia (2012)
Bangkok, Tailândia (2013)
Port Harcourt, Nigéria (2014)
Incheon, Coréia do Sul (2015)
Em 2017, a cidade nomeada como Capital Mundial do Livro foi Conacri, localizada na República da Guiné. Entre os motivos da escolha pelo comitê da UNESCO estão: qualidade e diversidade do programa, em especial com foco no envolvimento da comunidade e pelas metas de orçamento e claro desenvolvimento bem estruturado, com forte ênfase na alfabetização de jovens.
Segundo a Unesco, a nominação de Capital Mundial do Livro não dá direito a qualquer premiação financeira, somente um reconhecimento simbólico dos melhores programas dedicados aos livros e à leitura. São 12 meses de promoção e celebração dos livros e leitura reunindo editores, escritores e a indústria dos livros. Estão abertas as chamadas para as cidades que quiserem se inscrever para concorrer como Capital Mundial do Livro em 2018.
*Com informações traduzidas da UNESCO
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