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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Consumo de notícias através de mídias sociais no Brasil é um dos maiores do mundo

Os brasileiros estão entre os que mais usam as mídias sociais como fonte de notícias, segundo informações de uma pesquisa realizada pelo Reuters Institute Digital News Report de 2016. Com 72% de consumo de notícias no Brasil através das redes sociais, principalmente por meio do Facebook, o país só ficou atrás da Grécia (74%) e Turquia (73%). Os três países estão bem acima da média de 51% do total de 26 países. A pesquisa sobre notícias digitais do Instituto Reuters explorou os novos hábito online de mais de 50 mil pessoas de 26 países e foi conduzida entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016.’


De acordo com os pesquisadores, com base nos dados coletados durante cinco anos, existe um padrão de consumo de notícias pelo mundo: na maioria dos países, as notícias televisivas e notícias online estão entre as principais fontes de notícias, enquanto há um aumento gradual do uso das mídias sociais e um declínio significativo dos jornais impressos.

Redes sociais como fonte de descoberta e compartilhamento de notícias


A pesquisa traz informações importantes, principalmente para veículos de comunicação, editores, empresas e jornalistas que ainda não se deram conta da força das redes sociais e transformações. Do total de 50 mil pessoas entrevistadas, 51% usam as redes sociais como fonte de notícias semanalmente e cerca de 12% usam como principal fonte. Dos 26 países, o Brasil é o com maior crescimento do uso de redes sociais como fonte de notícias.


Entre as mídias sociais, o Facebook se destaca como a mais importante usada pelos entrevistados para encontrar, ler, assistir e compartilhar notícias. Nos 26 países, as 7 mídias sociais mais usadas como fonte de notícias são o Facebook (44%), Youtube (19%), Twitter (10%), WhatsApp (8%), Google Plus (5%), Instagram (3%) e LinkedIn (3%).

As redes sociais não são importantes somente para que as pessoas descubram notícias. Para os pesquisadores, essas ferramentas digitais também encorajam a discussão e compartilhamento de notícias.

“Cerca de um quarto de usuários de notícias da internet (24%) compartilha notícias através das mídias sociais por semana; São pessoas que tendem a ser apaixonadas por assuntos como política, negócios, tecnologia ou meio ambiente”, afirmam os pesquisadores.

Transformações da mídia no Brasil


No Brasil, o Facebook tem um alcance bem maior como fonte de notícias (70%), seguido pelo Youtube (38%), WhatsApp (37%), Twitter (15%) e Instagram (14%). De acordo com o jornalista Rodrigo Carro, mesmo os principais portais de notícias como o G1 e o UOL, com audiências mensais de 30 milhões de visitantes em 2015, não são páreos para o Facebook em alcance (mais de 83 milhões usuários brasileiros).

Enquanto a mídia impressa está encolhendo no Brasil e milhares de jornalistas perderam o emprego desde 2015, houve um aumento do consumo de notícias online. Segundo a pesquisa, enquanto muitos países de predominância da língua inglesa estão enfrentando dificuldades por causa da relutância de pagar por notícias online, cerca de 22% dos brasileiros urbanos* pagaram por conteúdo online no ano passado – o país ficou em 3º lugar dos 26 países, mas se formos levar em conta que a amostra foi bem específica, o número real pode ser bem menor.

*Os dados da pesquisa representam uma amostra do Brasil urbano (representando os usuários mais conectados e mais ricos).

Além da preocupação com a falta de interesse pelas paywalls pelos jornais online do mundo, os bloqueadores de anúncios estão entre os problemas enfrentados, já que a publicidade digital é uma das principais fontes de financiamento dos jornais online. No Brasil, de acordo com a pesquisa o número não é tão preocupante: 21% da amostra usam ad blockers, 19º lugar no total de 26.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve um aumento do uso de smartphones, de 23% em 2013 para 63% em 2016 e uma queda do uso de computadores de 83% em 2013 para 68% em 2016. Já em relação ao uso de tablets não houve uma mudança significativa com o passar dos anos.


Confira quais são os 16 jornais online mais usados semanalmente pelos brasileiros para ler notícias:


Globo News Online (incluindo G1) – 51%

UOL Online – 49%

O Globo Online – 40%

Yahoo News – 32%

Record News (incluindo R7) – 31%

Folha de São Paulo – 29%

Terra – 27%

MSN News – 27%

BandNews – 27%

Jornal do SBT – 26%

Jornais locais ou regionais – 20%

O Estado de São Paulo – 20%

CNN Online – 16%

iG Online – 14%

RedeTV News – 13%

BBC News – 13%

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