Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em pri...
Autismo: Mito da dieta sem glúten e vídeo contra MMS sendo negativado
Tem uma página compartilhando uma notícia de uma mãe que tirou a filha do espectro autista mudando a alimentação.
Muito cuidado na hora de consumir conteúdo na internet. QUALQUER pessoa pode publicar artigo, livro e até mesmo maquiar informações.
Há muito profissional antiéticodesesperado por dinheiro. Que o dinheiro que eles ganham possam compensar os processos, se os pais quiserem processar.
Há muita gente que já perdeu a licença profissional, foi processado e até mesmo casos de prisão por ficar mentindo sobre curas de autismo.
Não existe cura para o autismo, mas existe para o preconceito e para a ignorância.
Quem ajudou a espalhar o mito de que dietas sem glúten faziam bem para autistas foi uma celebridade nos EUA. As autoridades de vários tipos já desmentiram isso. Basta saber usar a internet para pesquisar.
Vergonha de redatores ajudando a espalhar informação falsa sobre dieta sem glúten e autismo. Vamos pesquisar melhor antes de publicar conteúdo?
👇 Abaixo o comentário do Rick Galasio sobre a importância da aceitação do autista e do amor, publicado com a autorização dele:
Foi há uns 47 anos que meu autismo foi selado. Foi quando meu cérebro se formou no ventre de minha mãe. Quem está no espectro precisa é ser aceito e amado, o resto é crueldade. Se a pessoa, como eu, não tem sequer uma alergia alimentar, nada muda com restrições alimentares. Eu não sou uma doença. Eu sou autista. Ser tratado como doente não me interessa. Não interessa pra ninguém. Eu tenho dificuldades, sim. Mas a maioria é gerada por uma sociedade que não me aceita. Umas poucas são comorbidades, doenças, que podem ou não acompanhar este meu cérebro único.
Quanto mais cedo as pessoas aceitarem isto, menor o sofrimento.
O preconceito é cultural e pode ser curado. O melhor para sua filha é ser aceita. Se você passar a vida tentando curar o que ela é, irá se ferir e feri-la no processo. Se você a ama, aceite-a integralmente. Ela só poderá aprender rodeada de amor e aceitação incondicional.
*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1)e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.