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Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em pri...

Suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil leva usuários para a Threads

Enquanto o X (antigo Twitter) permanece suspenso no Brasil, outras redes sociais serviram de refúgio para os usuários brasileiros, como a Threads e a Bluesky. Pela Threads ser da empresa Meta, também dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, há uma facilidade maior de criar conta na plataforma digital.

Com um ritmo um tanto mais lento do que o X/Twitter tinha, os novos usuários ainda estão se adaptando à Threads e há quem comente que a Bluesky tenha mais semelhanças com o antigo Twitter e mais engajamento. Uma postagem do influenciador Felipe Neto mostrou que embora ele tenha mais seguidores no Threads, o nível de interação era bem maior na Bluesky.

A chegada de novos usuários na Threads foi recebida por alguns com animação e boas-vindas, e com outros com receio de que a rede social fosse ter conteúdos parecidos que o X/Twitter tinha. Uma coisa é certa: a nível de informação em tempo real, a Threads ainda está bem atrasada, bem como de mostrar aos usuários quais são os assuntos mais comentados do momento, uma das formas utilizadas por quem usava o X/Twitter para se informar sobre notícias, famosos, cultura, eventos e o que mais estivesse em alta.

Apesar de muitas pessoas estarem migrando para a Bluesky por uma suposta semelhança com o Twitter e alegando de que a rede social é dirigida por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter, o portal TechTudo confirmou hoje, 4 de setembro de 2024, que atualmente a CEO é Jay Graber e que Dorsey teria saído em maio de 2024. Enquanto a Threads não se manifestou se vai adicionar uma lista de assuntos do momento no Brasil, a CEO do Bluesky teria afirmado que vai adicionar a opção de postar vídeos e lista de assuntos virais.

Após a suspensão do X (antigo Twitter), muitos usuários ficaram divididos. Antes do Elon Musk finalmente suspender a rede social, alguns usuários estavam correndo risco de levar multa de R$ 50 mil por uso diário de VPN para continuarem acessando o X e poderem continuar publicando e vendo o que estava sendo postado.

Com a decisão de finalmente suspender o X no Brasil, fica a dúvida de quando a rede social voltará a funcionar. Até lá, a Threads e a Bluesky devem aproveitar o momento para reterem os usuários, porém, em termos de velocidade de informações e engajamento, especialmente por perfis que existem há anos, para alguns, o X deixou saudades, enquanto outros demonstraram uma certa euforia com a suspensão. 

Até que as multas de milhões sejam pagas e as decisões da justiça sejam cumpridas, há quem vá usar temporariamente a Threads e a Bluesky, há quem deve investir em continuar usando elas, mesmo se o X retornar.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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