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Destaques

Às vezes...

Tudo o que nunca fomos. Tudo o que nunca seríamos. Tudo o que não éramos. Havia um espaço dentro de mim que não poderia ser preenchido por todas palavras que representávamos um para o outro. Ia, então, se soltando lentamente, de quem havia se soltado de forma brusca. Ia dando tempo ao tempo e espaço para as coisas voltarem ao eixo. Escrevia para lembrar, escrevia para esquecer. Esquecer o quê? Nunca tinham passado de dois personagens cujas histórias jamais se cruzariam. Sequer poderiam ser definidos como colegas ou amigos, tampouco eram amores. Eram quase alguma coisa e nesse mundo de indefinições, às vezes era melhor não saber. Perdeu a conta de quantos dias o outro havia ficado sem responder. Perdeu a conta de quanto tempo havia se passado. De quando limites foram cruzados e quando promessas foram quebradas. Escrevia para dizer que a dor também fazia parte do processo de se sentir vivo. Escrevia para nomear as emoções e encontrar clareza em um universo de indefinições. Escrevia para ...

Revendo Start-Up

Rever Start-Up foi uma experiência emocionante. Mesmo já sabendo e me lembrando das coisas principais da série, deu para sentir borboletas no estômago. O drama coreano aborda questões como o trabalho, os sonhos, as amizades e a família.

Start-Up é uma série sobre começos e recomeços. O telespectador acompanha uma jovem tentando ir atrás dos seus sonhos de trabalhar como uma CEO e um grupo de amigos programadores que têm uma empresa que precisa de investidores.

Por trás da trama sobre trabalho, há também um misterioso rapaz com quem a jovem costumava trocar cartas e acabam se reencontrando anos depois. Para quem gosta de triângulos amorosos, Start-Up deixa um gostinho na boca.

A mesma tecnologia que pode ser usada para dizimar empregos, também pode ser útil para utilidade pública. É focado no impacto que a tecnologia pode causar na vida das pessoas que o grupo formado por eles acaba se guiando em suas escolhas profissionais.

É interessante acompanhar como alguns grupos são mais ambiciosos, enquanto outros estão mais focados no bem-estar do público. Dentro da incubadora, os grupos a princípio agem com certa hostilidade e clima de competição, até que as coisas vão se transformando.

Então, apesar de ter um pouco de romance, o foco da série coreana é o trabalho de start-up e cada episódio tem como título algum tema relacionado ao assunto. É legal acompanhar como os profissionais vão amadurecendo ao passar dos episódios e o quão longe eles conseguem chegar, apesar de todas inseguranças e dúvidas sobre si mesmos que eles tinham no início. 

Um drama coreano que vale a pena assistir para quem gosta de tecnologia e do universo das start-ups. Disponível na Netflix. 

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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