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Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

A paz que vem do silêncio

A paz que vem do silêncio. Às vezes, é quando tudo está em paz ao nosso redor, que podemos finalmente desfrutar do momento presente. São momentos raros em que tudo finalmente parece se encaixar e as coisas voltam a fluir novamente.

É quando tudo fica ao silêncio que o passado fica para trás, dando lugar ao tempo presente. Coisas do passado já parecem não incomodar e tudo o que resta é o aqui e o agora. Respirar volta a se tornar fácil e as emoções e os pensamentos voltam a se realinhar.

O peso do ontem dá espaço para a renovação do hoje. Memórias indesejadas voltam a se tornar indiferentes e o que antes dava lugar à preocupação e à ansiedade, agora se tornam instantes de paz. Quanto tempo iria durar? Não importava, desde que conseguisse aproveitar o suficiente.

Os momentos de dúvidas e invalidações foram substituídos por certezas e validações. Os pensamentos estavam leves e tudo o que restava era aproveitar, sentir a leveza no corpo e simplesmente curtir o aqui e o agora.

Era como a paz que sentia após o yoga. Era a leveza que vinha depois de colocar as emoções para fora em terapia. Era similar à paz de quando caminhava e ouvia suas músicas favoritas. Era uma sensação difícil de explicar, mas na qual poderia escrever a respeito, para lembrar que os dias leves também existiam.

Foi somente ao deixar para trás e aceitar as coisas como eram que conseguia sentir paz. Uma paz que não tinha preço e não cobrava nada. Uma paz que dizia que tudo estava bem e que os dias ruins sempre passavam. Uma paz inesperada, mas muito bem apreciada. Uma paz.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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