Pular para o conteúdo principal

Destaques

A difícil arte de encerrar ciclos

A difícil arte de encerrar ciclos. Ciclos que já não funcionavam. Às vezes, não importa o quanto você tente, as coisas simplesmente não vão funcionar. Então, você decide que não quer para o seu próximo ano, as mesmas coisas que aguentou no ano passado e atual, você deseja mudanças. Só que falar em mudanças é fácil. Difícil é colocar em prática. Ver você se dando conta de que é capaz de coisas que antes sequer imaginaria. Deixar alguém para trás. Deixar alguém que não faz parte mais do seu presente. Deixar alguém que não faz parte dos pensamentos no futuro. Deixar alguém. Ia encerrando ciclo após ciclo, na esperança de ter um ano mais leve, sem repetições dos mesmos erros. Ia só então se dando conta de que o amanhã poderia ser mais leve quando se realmente deixava pra trás o que estava pesando e parasse de ignorar. Não, algumas coisas deveriam ser encaradas de frente.  *Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo . Autor do livro de terror  Escrita Maldita , p ublicado na Am...

Pesquisadora da Universidade de Londrina (UEL) fala sobre Comunicação Interna em palestra

Aconteceu hoje (28) na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande, a palestra sobre Comunicação Interna na Contemporaneidade com a professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marlene Marchiori.

Marchiori explicou que a comunicação interna é um tema muito recente, e que uma boa comunicação se dá através da proximidade e da interação, "quando a nossa conversa causa uma reflexão ou atitude, ocorre um feedback, isto é comunicação", completa.

Relação da organização com o mercado

De acordo com a pesquisadora, a comunicação interna pode ser vista sob duas perspectivas: tática (comunica os fatos ocorridos, tem a função de informar) e estratégica (geradora de fatos que ocorrerão), e que através da estratégica pode-se definir um novo comportamento para a instituição. Para uma melhor comunicação com os clientes, "a organização necessita repensar o seu comportamento em nível interno. Não basta modificar o produto", esclarece.

Para a professora, as empresas que desejam melhorar sua imagem, primeiro devem trabalhar com o público interno (funcionários). "É necessário que haja uma inversão de papéis, a organização que era emissora, torna-se receptora e o funcionário que era receptor, torna-se emissor", completa.

Desta forma, a comunicação deixa de ser institucional e passa a ser relacional, ou ainda, deixa de ser funcionalista (informativa) e torna-se crítica (educativa). Nas empresas uma nova realidade está acontecendo, a da multidisciplinariedade, o que segundo a palestrante, "permite um trabalho muito mais amplo".

Destaques

Marlene Marchiori destou que um grande mito das instituições, é o de se acreditar que a comunicação interna deve ser feita somente pelo presidente, porém, ela cita que pesquisas comprovaram que o comportamento da pessoa é influenciado pela pessoa que está mais próxima.

Ela acredita que o grande papel dos comunicadores é o de transformar a informação em conhecimento. "A gente constrói o futuro da organização no presente". É importante que se saiba qual é a identidade da empresa, "Quem somos como corporação?", para depois saber qual é a imagem, "Como somos vistos?", finaliza.

* Marlene Marchiori é organizadora dos livros "Comunicação e Organização: reflexões, processos e práticas", "Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional" e autora do livro "Cultura e Comunicação Organizacional: um olhar estratégico sobre a organização".

Mais lidas da semana