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Destaques

Sem talvez

Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...

Fotojornalista Juca Varella fez palestra em Campo Grande (MS)

Hoje (9) aconteceu a palestra do jornalista Juca Varella com o tema "Jornalismo Fotográfico" . O evento apoiado pela New Holland e promovido pela Fundação Municipal de Cultura aconteceu às 19h no Armazém Cultural, em Campo Grande (MS).

O fotojornalista e editor de fotografia do Jornal O Estado de São Paulo, contou em sua palestra sobre vários acontecimentos históricos que cobriu, como a Guerra do Iraque.

Segundo Varella, a foto segue um caminho no processo jornalístico: a pauta, a captação, a edição/transmissão e a publicação.

O jornalista explica que na pauta são definidos previamente os assuntos que serão abordados. Já na captação, envolve como o jornalista vai retratar o fato.

Varella acredita que no jornal deve-se publicar o máximo de informações em uma foto, dando prioridade à composição. Ou seja, ao invés de fotografar várias imagens separadas, o fotojornalista deve informar o leitor com uma fotografia que englobe os elementos que estariam em cada uma dessas fotos.

Juca cita como exemplo a cobertura fotográfica que fez de uma rebelião no presídio. O fotojornalista conseguiu em uma fotografia mostrar vários fatos que estavam acontecendo: um helicóptero da polícia sobrevoando o lugar, os policiais controlando os detentos e a mensagem escrita pelos presidiários.

Em relação à edição e transmissão, o jornalista conta que a tecnologia facilitou bastante o trabalho do fotojornalista. Através de um notebook, Varella conseguiu editar e transmitir as fotos da cobertura da Guerra do Iraque para o Jornal Folha de São Paulo.

FOTO: JUCA VARELLA
Cobertura da Guerra do Iraque

A publicação envolve  o processo de escolha do melhor registro fotojornalístico a ser publicado na imprensa. O jornalista Juca Varella diz que mesmo se houver cobertura dos reportéres de um jornal e a  melhor foto é de alguma agência, dá-se prioridade a esta imagem.

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