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Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em pri...

Artigo explica o atual cenário do jornalismo

O artigo de Pedro Jerónimo "Jornalismo O(ff)nline", escrito em 2009, fala sobre o atual período em que o jornalismo se encontra. De acordo com o autor, nunca antes se falou tanto da audiência que, com as metamorfoses que ocorrem na Internet, passou de modo passivo para o ativo. Jerónimo levanta questões relacionadas à produção de conteúdos multimídia, tanto pelos jornalistas quanto pelos cidadãos repórteres.

Segundo Pedro Jerónimo estamos vivendo em um período onde o jornalismo vive um novo desafio. Os avanços tecnológicos trouxeram mudanças na comunicação, com a criação dos blogs e redes sociais e trouxe novas formas de jornalismo, como o webjornalismo ou ciberjornalismo e jornalismo colaborativo.

"O público deixa de ser encarado como uma massa disforme, passiva, e passa a ser constituída por pessoas ativas, prontas para darem a sua opinião, contribuírem com seus conhecimentos e/ou contatos", comenta Jerónimo.

Sobre a questão do conteúdo online pago ou não, o autor diz que esta discussão lembra a levantada pela indústria discográfica. Ele acredita que talvez não seja tão descabido num futuro próximo, os órgaõs de comunicação social cobrarem pelos seus conteúdos online e ressalta: "tanto na música, como noutros setores, os cidadãos estão dispostos a pagar por produtos que estejam associados a marcas de referência, com qualidade".

No artigo, referencia-se o jornalista como um "artesão das notícias", que terá o papel de interação com a rede, com a audiência e de reconstrução do jornalismo. Os cidadãos podem contribuir com a divulgação de informações, mas cabe ao jornalista verificar a vericidade destas informações.

O autor conclui que fazer futurologia é descabido, porém, ele acredita que o jornalista deverá ser multimídia desde o início, de forma a ir ao encontra da sua audiência, captar-lhes a atenção e estabelecer uma relação de interesse mútuo. "Se o conseguir, talvez a audiência esteja disposta a comprar conteúdos que lhe dêem garantia de credibilidade e qualidade", finaliza.
 
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