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Destaques

O Círculo das Invalidações

O círculo das invalidações. É difícil estar em um lugar onde cada pessoa tem uma expectativa sobre você, mas pouco importa o que você pensa ou sente. Escolhas são feitas, independente da sua opinião e cada pessoa te empurra em uma direção diferente, te deixando preso em uma nuvem de confusão. Às vezes, assim é a vida. Há momentos em que você precisa aprender a se posicionar, a dizer não e aceitar que nem tudo precisa ser como os outros querem, impor limites sinceros. A vida era feita de escolhas e sabia o custo de cada uma delas e nem sempre estava disposto a receber críticas que não condiziam com sua realidade. Então, às vezes era necessário quebrar o círculo, encarar o quadrado, observar o triângulo, quebrar a linha para então descobrir como realmente queria. Entre conselhos indesejados e comentários invalidantes, precisava se lembrar do mais importante: da auto-validação. Era ao silenciar as vozes que os outros tinham sobre ele, que poderia aprender a se escutar mais. Nem sempre é f...

Princípios da Cibercultura

No texto: "Cibercultura como território recombinante" o pesquisador André Lemos explica os três princípios norteadores da cibercultura que são responsáveis pelas recombinações na cultura contemporânea. Ainda de acordo com o autor, estes princípios da sociedade da informação aliadas às tecnologias de comunicação sem fio irão criar territórios informacionais e possibilitar novas recombinações.

Para Lemos, as três leis que estão na base do processo cultural atual da cibercultura são: ¹ a liberação do pólo da emissão; ² o princípio da conexão em rede; ³ a consequente reconfiguração sociocultural a partir de novas práticas produtivas e recombinatórias.

O pesquisador diz que a cibercultura trouxe uma reconfiguração da indústria cultural, pois pela primeira vez na história da humanidade, "qualquer indivíduo pode produzir e publicar informação em tempo real, sob diversos formatos e modulações, adicionar e colaborar em rede com outros".

A liberação do pólo da emissão, ou primeiro princípio, está relacionado à possibilidade do antigo 'receptor' poder também produzir e emitir sua própria informação, como por exemplo, através dos blogs, fóruns, comunidades, software livre etc. Fato que não era possível há algum tempo atrás, pois quem detinha este controle do pólo da emissão eram as grandes empresas de comunicação de massa.

"Não basta emitir sem conectar, compartilhar", explica Lemos o segundo princípio ou da conexão. O autor argumenta que a internet está relacionada a conexão e compartilhamento e que cada vez mais aumenta-se as formas de produção e distribuição de conteúdo.

O terceiro princípio ou da reconfiguração está voltado à necessidade da transformação da indústria cultural. Lemos cita a questão da autoria e proteção de obras para reprodução, uso e cópia e acrescenta que apesar da cibercultura possibilitar a difusão de informações, através dos podcasts (o fim da rádio?) e da web (o fim da televisão?), ela não tem a função de finalizar a cultura de massa e sim, a de reconfigurar ou recombinar a cultura infocomunicacional.

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