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Destaques

Inspector Koo: Drama coreano sobre ex-policial seguindo rastros de assassina em série

Inspector Koo (2021) é um drama coreano de ação sobre uma ex-policial que tenta seguir os rastros de uma serial killer atriz que consegue cometer seus crimes, organizar e limpar as cenas a ponto de as mortes serem consideradas atos de suicídio. A série de 12 episódios está disponível na Netflix . Quando crimes supostamente aleatórios continuam acontecendo, a intuição e as memórias da Koo Kyung-yi (Lee Young-ae) se voltam para antigos casos nos quais ela via uma conexão, ainda que não conseguisse provar e a ponto das pessoas acharem que ela estava obcecada e paranoica.  Atriz e muito inteligente em relação aos criminosos comuns, Song Yi-kyung (Kim Hye-jun) começou seus atos criminais desde o período em que estudava teatro no colégio. Suas habilidades de atuação ainda que questionáveis, chegando a dar um tom cômico e teatral à personagem, ainda que se trate de uma psicopata. Apesar de não fazer mais parte da polícia, Koo não consegue desistir de sua missão de capturar a assassina em

Sensacionalismo ou Ética?

"Sensacionalismo ou ética? Eis a questão", título do paper apresentado pela jornalista Luciene Tófoli no Intercom 2010, trata sobre a questão do sensacionalismo, da falta de ética e do mau jornalismo. O trabalho foi divulgado nos Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Comunicação realizado em Caxias do Sul (RS) entre os dias 3 a 6 de setembro de 2010.

A autora do livro Ética no Jornalismo (Vozes, 2008) questiona como é possível ao jornalista fugir da prática sensacionalista quando ela é incentivada pela sociedade do espetáculo. De acordo com os autores citados por Tófoli: Rosa Nível Pedroso, Danilo Angrimani e Ciro Marcondes Filho, o sensacionalismo está ligado à "valorização da emoção em detrimento da informação" e fazem parte do conteúdo dessa imprensa os escândalos, sexo, sangue, vulgaridade, violência e tragédias.

Para a jornalista, o sensacionalismo é uma questão histórica. Ela cita que na França, nos séculos XIV, XV e XIX, os jornais sensacionalistas eram os que mais faziam sucesso, recheados com notícias criminais e chocantes. Apesar de fazer sucesso na França, foi com o jornal estadunidense Publick Ocurrences, editado por Benjamim Harris, que o sensacionalismo ganhou status.

"Mas tal estilo ocuparia lugar definitivo no fazer jornalístico quando, no final do século XIX, urgem os periódicos World e Journal, editados por Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst", destaca. Tófoli diz que muitos autores afirmam que os dois editores não mediam as consequências na briga pela audiência.

Os erros cometidos pela imprensa podem causar uma série de problemas, como por exemplo, uma guerra. Luciene Tofóli reporta os riscos que se corre em relação ao sensacionalismo, chamados de "sete pecados capitais da imprensa" pelo historiador, ensaísta e jornalista Paul Johnson. "Distorção, deliberada ou inadvertida; culto das falsas imagens; invasão de privacidade; assassinato de reputação; superexploração do sexo, envenenamento das mentes das criançs; e abuso de poder".

Para reforçar a importância da ética, dois fatos em que a imprensa errou são relembrados pela autora: o caso Ibsen Pinheiro e o caso Escola Base.

Leia o paper na íntegra

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