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Destaques

Às vezes...

Tudo o que nunca fomos. Tudo o que nunca seríamos. Tudo o que não éramos. Havia um espaço dentro de mim que não poderia ser preenchido por todas palavras que representávamos um para o outro. Ia, então, se soltando lentamente, de quem havia se soltado de forma brusca. Ia dando tempo ao tempo e espaço para as coisas voltarem ao eixo. Escrevia para lembrar, escrevia para esquecer. Esquecer o quê? Nunca tinham passado de dois personagens cujas histórias jamais se cruzariam. Sequer poderiam ser definidos como colegas ou amigos, tampouco eram amores. Eram quase alguma coisa e nesse mundo de indefinições, às vezes era melhor não saber. Perdeu a conta de quantos dias o outro havia ficado sem responder. Perdeu a conta de quanto tempo havia se passado. De quando limites foram cruzados e quando promessas foram quebradas. Escrevia para dizer que a dor também fazia parte do processo de se sentir vivo. Escrevia para nomear as emoções e encontrar clareza em um universo de indefinições. Escrevia para ...

Cibercultura: transformações marcadas pelas tecnologias

A cibercultura é muito mais do que a simples inserção de novas tecnologias na vida das pessoas, ela trouxe uma série de transformações. Os pesquisadores André Lemos e Pierre Levy buscam explicar esta “transformação profunda da noção de cultura”. Confira abaixo as definições e mudanças provocadas por esta cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais.

De acordo com André Lemos, a cibercultura é uma forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70. Diferente do que muitos podem achar, o filósofo Pierre Levy ressalta que esta não é uma cultura dos fanásticos da Internet.

As mudanças provocadas pela cibercultura no jornalismo e na publicidade podem ser observados nas novas práticas comunicacionais no ciberespaço (e-mail, blogs, jornalismo online etc), transformações culturais e éticas e a nova configuração comunicacional.

No jornalismo é observada a prática do jornalismo cidadão, em que os usuários passam a contribuir com a produção, difusão e compartilhamento de notícias. Com a descentralização do pólo de emissão, os usuários não estão mais à mercê das grandes empresas de comunicação, além de poderem buscar informações que existem de forma abundante no ciberespaço, estes podem filtrar os conteúdos de maior relevância. Esta facilidade na busca de informação fez com quê as pessoas desacreditassem na importância do jornalista, porém sabe-se que estes são fundamentais para a apuração e seleção de conteúdos de relevância à população.

Em relação à publicidade, novas formas de publicidade estão sendo criadas a todo instante. A divulgação antes era feita somente pelos meios tradicionais, agora acontece nas mais diversas maneiras, como por exemplo, nas redes sociais/mídias sociais, e-mail, blogs, realidade aumentada, geolocalização, mobile games etc.

É importante que se entenda o impacto da cibercultura em nossas vidas para que possamos nos tornar indivíduos participantes deste meio sociocultural dinâmico. A sociedade e a cultura estão relacionadas às novas tecnologias, portanto devemos estar preparados para as transformações que estão acontecendo e acontecerão.

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