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Destaques

Cheat: Nem todo relacionamento tem salvação após traição

Com uma premissa bem ousada, Cheat é um reality show da Netflix que fala sobre traição. Os participantes se reúnem em um retiro, onde são divididos em dois grupos e contam com aconselhamento de um especialista em relacionamentos que ajuda e orienta caso eles acreditem que o relacionamento ainda tem salvação. Spoiler: Uma das participantes que só descobre ao longo do reality show que foi traída deixa bem claro que não vai conseguir perdoar a traição – diferente dos outros participantes que tinham descoberto antes. Mesmo sabendo disso, ela continua participando, enquanto seu ex-parceiro tenta mostrar que é capaz de mudar. Mais curioso ainda é que, apesar de ela ser contra a traição, ela começar a flertar com o ex-parceiro de outra pessoa, gerando atrito entre eles. Entre negócios mal resolvidos e ex-casais tentando se transformarem para passarem pelo estágio de perdão e reconciliação, o reality show possibilita acompanhar os casais, seja vendo os que tentam se aproximar ou os que estão ...

Cyberpunks: Anarquia Digital

Os cyberpunks são os grandes representantes da cibercultura. Para André Lemos, os cyberpunks acreditam que a rede é livre e portanto, o conteúdo deve ser de livre acesso e a privacidade pode ser tratado como um direito quase que inexistente.

O pesquisador nomeia os cyberpunks com o termo: “outsiders”: aqueles que estão fora das regras impostas pela sociedade; visionários da tecnologia; produtos de um mundo tecnológico que transformou o produto real em virtual. Estes buscam utilizar as ferramentas fornecidas pelo mundo virtual para a disponibilização do máximo de informações possíveis, pois eles são contra o segredo e o acúmulo da informação.

A filosofia dos cyberpunks é a de autonomia, do “faça-você-mesmo”. Lemos explica que as características destes punks do ciberespaço estão presentes na música, moda, design, cinema etc. É fundamental mencionar que estes amantes da tecnologia são apoiadores do copyleft, “tudo pode ser copiado”.

O termo ‘cyberpunk’ começou a ser usado nos anos 80 e apareceu pela primeira vez no romance de ficção científica Neuromancer, escrito por William Gibson, lançado em 1984. Muitas livros de ficções com temas futurísticos escritas há alguns anos, atualmente fazem parte da nossa realidade.

Lemos diz que os hackers são considerados os cyberpunks reais. Eles foram os responsáveis pelo nascimento da informática e diferente do que muitos pensam, os primeiros hackers queriam descobrir as falhas dos sistemas de grandes empresas e instituições governamentais. Os hackers também são muito curiosos e adoram desvendar mistérios, característica visível nos integrantes no ciberespaço.

Novas medidas devem ser tomadas em relação à privacidade e aos direitos autorais no ciberespaço. É necessário que as leis sejam revisadas e os usuários tenham suas informações protegidas, diferente do que os cyberpunks pensam nem tudo deve ser de livre acesso, porém as leis autorais também devem ser menos restritas, no que concerne aos downloads 'ilegais'.

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