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Destaques

Fora de Sincronia

Conectados, mas fora de sincronia. Era como os dois estavam. Não sabia como resolver a situação, antes que se tornassem dois completos estranhos. No meio de tantos ciclos terminando, tinha acreditado que um novo ciclo se manteria.  As horas que passavam conversando se transformaram em minutos, e então, em segundos. Já sabia que isso ia acontecer e tentara antecipar o fim várias vezes, então por que estava tão incomodado? Sentia saudades e não sabia como verbalizar? Não importava. Foi deixando o outro cada vez mais livre, até que as mãos que um dia tinham se tocado se voltaram para os dedos que haviam deslizado pela última vez. Parte de seguir em frente era também como deixar as coisas irem, seguirem seu ciclo natural. Não adiantava criar qualquer forma artificial de manter o contato vivo, só precisava aceitar as coisas como elas eram. Cansado de aceitar que tudo tinha sua finitude, foi cada vez menos se abrindo a novos inícios – se todos estavam fadados ao fim, por que se dar ao tr...

Dispositivos móveis: espaços híbridos de comunicação

A mestre e doutora em Multimeios, pelo Instituto de Artes da Unicamp, Luisa Paraguai Donati, autora do artigo: 'Dispositivos móveis: espaços híbridos de comunicação' apresentado no XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em Santos, no dia 29 de agosto e 2 de setembro de 2007.

De acordo com a autora, as tecnologias da informação e comunicação combinadas com objetos tradicionais, ou não, passam a configurar novos dispositivos de mediação, que são híbridos. O espaço híbrido é formado pela simultaneidade dos domínios espaciais digital e físico e estes transformaram as noções de presença física e as possibilidades de atuação.

Os dispostivos móveis possibilitaram às pessoas estarem conectadas constantemente, de forma que elas permaneçam no espaço físico, mas estejam acessando e transmitindo informações no meio virtual. "A diluição de limites entre espaços físicos e a possibilidade de compor com os informacionais vem sugerir outras dimensões para a interação social e para o espaço urbano", explica Paraguai.

A autora ainda explica que deve-se pensar a forma de comunicação móvel, já que esta está se sobressaindo cada vez mais rápida pela inserção e incorporação ao cotidiano das pessoas.

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