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Destaques

Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas que não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em...

A Construção de Identidade Digital pelos usuários na Web

O artigo escrito por Judy Lima Tavares "A Construção do Persona Digital: Nova Identidade Assumida pelos Integrantes da Web 2.0" aborda e discute a construção da identidade dos participantes da Web 2.0, através das interações, que podem ser tanto exibicionistas ou de exercício da cidadania no espaço digital.

A autora comenta sobre a horizontalização da produção e compartilhamento de conteúdo que aconteceu após a criação da Web 2.0, em que o internauta interage, debate suas idéias e estabelece novas conexões com outros usuários.

De acordo com Tavares, na internet existem dois principais personas (espécie de máscara irreal usadas pelos usuários na internet ): o persona produtor de conteúdo e o persona leitor de conteúdo. Um persona não exclui o outro, em pouco tempo um persona-leitor pode tornar-se um persona-produtor e vice-versa.

"O persona-produtor de conteúdo é a representação idealizada do indivíduo que constrói na e para Internet uma identidade virtual, a qual pode ser irreal e trazer atributos que valorizem sua imagem diante de outros personas, mesmo que estes atributos não possam trazer elementos verdadeiros de sua personalidade e individualidade", conceitua. Esta persona pode ser tanto pessoal (em busca da popularidade, externa momentos felizes ou os que adotam uma atitude diferente das que adotam na vida real) quanto profissional (perfis corporativos , identidades menos formais, busca dialogar com os clientes).

"O persona-leitor pode agir de acordo com suas necessidades de conteúdo a ser absorvida, as quais podem envolvem as diferentes áreas que compõem o ambiente da rede", articula. Estas personas (sem identidade interativa, recebem informações de seu interesse) atuam menos do que os produtores, mas são elementos fundamentais no processo de mudança na circulação e uso da informação. Um dos exemplos de persona-leitor é o usuário que cria perfil falso para observar as informações.

Para a autora, construir as personas nas redes sociais pode estar relacionado ao aumento do capital social com os outros usuários que interagem. Tavares ressalta que deve-se ter cautela ao se criar uma persona, pois se esta variar muito da identidade no campo real: "pode tornar-se um elemento desfavorável no campo social, pela construção idealizada e distorcida do 'eu digital'".

A internet possibilitou ao internauta atuar como cidadão-jornalista, através da produção de notícias sobre situações vividas em sua realidade social. De acordo com o artigo está cada vez mais fácil ao usuário produzir seus próprios conteúdos, graças à popularização de aparelhos que possuem diversas ferramentas, como câmeras fotográfica, câmera de vídeo, gravador de voz e conexão à internet.

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