Pular para o conteúdo principal

Destaques

Navillera: Drama coreano sobre o amor pelo balé na terceira idade

Quanto tempo dura um sonho de infância? Após uma vida inteira sonhando com o balé, um homem na terceira idade decide finalmente tornar realidade, com a ajuda de um jovem bailarino apaixonado pela dança. O telespectador acompanha essa não tão improvável amizade e união por uma paixão em comum no drama coreano Navillera , dirigido por Dong-Hwa Han em 2021, adaptado pelo roteirista Lee Eun-Mi em uma webtoon. Por ter mais de 70 anos, além de ter que lidar com as próprias limitações do corpo, como a flexibilidade e dificuldades de equilíbrio, o Sr. Shim (In-hwan Park) se arrisca em algo mesmo com o preconceito por parte da família em relação ao balé e à idade em que ele decidiu começar a praticar.  Do outro lado, ao mesmo tempo em que treina balé para um concurso, Chae Rok (Song Kang) assume a missão de ensinar Shim o básico sobre a dança clássica. O que se inicia como uma estranha relação adquire novos contornos conforme eles vão se aproximando e criando um vínculo que vai além das aulas

Entrevista sobre Bullying com a psicóloga Ludmila de Moura

Confira abaixo a entrevista sobre Bullying feita por mim, Ben Oliveira, com a professora da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS) e psicóloga Ludmila de Moura, para o programa Rádio em Foco, transmitido aos domingos pela Rádio FM UCDB.




Imagem: Reprodução

Ben Oliveira: Professora, o que é o bullying e como identificar quando ele está ocorrendo?
Ludmila de Moura: O bullying é um termo inglês, já bastante comum no Brasil, que descreve atos de violência física ou psicológica intencional praticados por uma pessoa ou por um grupo de jovens contra um outro indivíduo incapaz de se defender. Este comportamento, geralmente, é um desequilíbrio em alguém que tem um poder, um "valentão" da turma, com alguém que tem menos poder ou é mais tímido, mais passivo.

Ben Oliveira: Com a volta às aulas, os alunos que são vítimas de bullying devem estar com medo do retorno. Qual é a melhor forma de inibir essa prática?
Ludmila de Moura: A melhor forma de inibir essa prática é a escola junto com a família envolver todos os alunos no sentido de discutir esta questão. Fazer reuniões de grupos de alunos/pais, discutir comportamentos de solidariedade, de ajuda, mostrar o quanto este comportamento é ruim, o quanto faz mal, pensando nos modelos e seus exemplos: o papel da escola e da família é fundamental neste retorno junto com os alunos.

Ben Oliveira: Pesquisas indicam que o comportamento do agressor é um reflexo da maneira que os pais relacionam com ele no dia-a-dia. Como tratar este agressor quando a questão envolve toda a família?
Ludmila de Moura: As pesquisas indicam que estes adolescentes agressores têm uma personalidade autoritária, com uma necessidade de dominar ou controlar o outro, são indivíduos que não têm habilidade social, no sentido de lidarem com o outro. Ele pode ser uma pessoa muito invejosa, muito ressentida, que quer demonstrar que ele é quem manda ou quem tem o poder. A escola tem que tentar realizar um trabalho com todo o grupo, ter alunos que possam fazer um processo de 'anjo da guarda' (um grupo de alunos torna-se responsável de proteger estes que estão sofrendo bullying) e cuidar dos que estão sendo vítimas de bullying. Você tenta envolver os pais também. Não podemos culpar só os pais, e em alguns casos, o agressor vai precisar até de um tratamento mais especializado com um psicólogo.

Ben Oliveira:  Professora, como a vítima pode se defender do bullying?
Ludmila de Moura: Ela também tem que buscar ajuda, por isto, a escola tem que dar confiança  para ela.  Geralmente, a vítima é tímida, retraída, pouco sociável e vai cada vez se isolando mais. A escola tem que estar atenta a estes jovens, os colegas estarem denunciando e buscando apoio nos outros professores. No bullying sempre tem o agressor, a vítima e os espectadores. Os espectadores devem ser trabalhados na escola (canais de comunicação), no sentido de buscarem os professores e a direção da escola para denunciarem, porque muitas vezes, a própria vítima não se sente fortalecida para buscar ajuda.

Ben Oliveira: Como ocorre o bullying na internet?
Ludmila de Moura: O bullying já tem até a versão virtual, chamado de cyberbullying e ocorre com pessoas que passam boatos, espalham rumores, mentiras ou insultos aos colegas, familiares e profissionais da escola. Infelizmente, vimos que o bullying que o já alcançou a internet, com o objetivo de maltratar, humilhar e constranger. É uma forma perversa que saiu dos muros da escola, mas muito praticado entre os jovens também.

Comentários

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário. Volte sempre!

Mais lidas da semana